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Arquitetura Cloud Native: foco e chave para o negócio

Conceito possibilita explorar vantagens da flexibilidade e da escalabilidade proporcionadas pela cloud às aplicações

Publicado: 08/12/2025 às 17:31
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cloud native, nuvem
Construção civil — Foto: Reprodução

Em muitas empresas, equipes de TI se dividem entre cuidar da infraestrutura, uma tarefa que exige muito tempo e controle, e gerenciar, monitorar e modernizar aplicações do negócio. Na maior parte das vezes, acabam se perdendo nesse modelo e a alma do negócio fica em segundo plano, as aplicações. Um caminho para virar o jogo é adotar arquitetura Cloud Native.

Mas o que é Cloud Native? É uma arquitetura para a criação de aplicações nativas em nuvem, em ambientes que proporcionam benefícios para o desenvolvimento e uso da aplicação, gerando ganho de tempo para a empresa, que pode direcioná-lo a aprimorar produtos e proporcionar uma melhor experiência ao usuário.

Nesse novo ambiente, o envolvimento com a infraestrutura fica ao encargo do provedor de nuvem, o que muda completamente a operação. As preocupações com o bom funcionamento de energia, máquinas virtuais, escalabilidade, tecnologias e todo o resto cedem lugar ao monitoramento e aprimoramento de aplicações estratégicas do negócio.

Ao modernizar as aplicações, o novo conceito de arquitetura possibilita ao negócio explorar muito mais as vantagens da flexibilidade e da escalabilidade proporcionadas pela cloud. Além disso, aprimora significativamente as práticas DevOps e Continuous Delivery (entrega contínua), expande a operação em um ambiente em que os recursos de computação, rede, e armazenamento podem ser provisionados e lançados elasticamente de acordo com a demanda.

Cloud Native expressa o conjunto formado por aplicações, arquiteturas, plataformas/infraestrutura e processos, tornando a operação capaz de responder mais rapidamente às mudanças do mercado e dos perfis do consumidor na era digital, com agilidade e economia de custos. Além disso, empodera as organizações a criarem aplicações escaláveis em ambientes modernos e dinâmicos, como nuvens públicas, privadas e híbridas.

Ganhos estratégicos

São muitos os benefícios gerados quando a equipe se dedica às aplicações, para modernizá-las e torná-las cada vez mais alinhadas aos objetivos do negócio. E um dos principais ganhos estratégicos é proporcionar mais tempo aos profissionais, que passam a explorar mais percepções e insights para inovar. Com o cliente no centro dessa estratégia, as evoluções das aplicações fortalecem o foco na experiência do usuário.

Mais tempo para analisar a jornada do cliente, monitorar a usabilidade das aplicações e ajustar funcionalidades de maneira ágil e assertiva. E assim estar em sintonia com o atual consumidor, cada vez mais exigente, ávido por agilidade e que pode abandonar a marca com muita facilidade. A empresa que não estiver atenta a essas movimentações, corre o risco de perdê-lo e, o pior, impactar sua imagem e receita.

Para o sucesso do novo modelo, é prudente treinar a equipe para uma mudança de mentalidade, abandonando o modelo tradicional, assumindo uma atuação voltada a uma visão mais ampla do negócio, focada no cliente final e na sua melhor experiência.

Para o Gartner, a experiência do cliente é a chave do sucesso de um produto e, consequentemente, do negócio. Empresas com tecnologia centrada no cliente, que reflita empatia em seus usuários, podem ser três vezes mais propensas a se manterem competitivas no meio digital. É hora de avaliar Cloud Native como meio para viabilizar essa evolução.

* Eduardo Terzariol é Cloud Architect Sr. Manager da Logicalis Brasil

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