Crianças que precisarem passar por um exame de tomografia computadorizada no Hospital Israelita Albert Einstein agora terão à disposição um jogo interativo que une inteligência artificial e realidade aumentada para projetar personagens, gráficos ou imagens no mundo real. O projeto desenvolvido pela área de inovação do hospital em parceria com a Epson vê no recurso […]
Crianças que precisarem passar por um exame de tomografia computadorizada no Hospital Israelita Albert Einstein agora terão à disposição um jogo interativo que une inteligência artificial e realidade aumentada para projetar personagens, gráficos ou imagens no mundo real. O projeto desenvolvido pela área de inovação do hospital em parceria com a Epson vê no recurso uma forma de tranquilizar as crianças.
Além de entreter, o game de psicoeducação informa a criança desde o momento de sua preparação para o exame até o final do procedimento. A experiência começa no vestiário, quando a criança conhece, por meio de um tablet, uma enfermeira-robô. É ela quem pedirá ao paciente que cumpra alguns desafios até ele chegar na sala de exame.
Na sala onde está o aparelho, imagens dos personagens são projetadas no tomógrafo e no teto. O paciente continua interagindo com o robô e seus ajudantes durante todo o procedimento, a fim de acalmar a criança e de fazê-la passar pelo aparelho de maneira tranquila.
Por meio de um aplicativo instalado no computador do tomógrafo, os biomédicos direcionam a interação dos robôs com as crianças. Conforme o caso, o profissional irá decidir se o paciente vai assistir uma história mais lúdica, no caso de crianças menores, ou se será informado sobre a administração de alguma substância, por exemplo.
“Embora seja um exame rápido, é sempre um desafio manter as crianças paradas dentro do equipamento, para que não seja necessário repetir o procedimento. A tecnologia, que usa IA e realidade aumentada e foi desenvolvida pela área de Inovação do Einstein em parceria com a Epson, permitirá reduzir o tempo de exposição à radiação, por meio de um processo de psicoeducação”, afirma Rodrigo Demarch, diretor-executivo de Inovação do Einstein.
Segundo o Einstein, a tecnologia ajuda a evitar o uso de sedativos e permite a realização do exame com menor tempo de duração, o que torna o processo menos invasivo e mais seguro.