Em um mundo transformado pelo digital, agilidade e controle operacional são essenciais para garantir a competitividade e o crescimento do negócio. Estes eram justamente os desafios que a Ânima Educação precisava superar diante da expansão que se anunciava com a integração de instituições que faziam parte da Laureate Brasil – marcas como Universidade Anhembi Morumbi, […]
Em um mundo transformado pelo digital, agilidade e controle operacional são essenciais para garantir a competitividade e o crescimento do negócio. Estes eram justamente os desafios que a Ânima Educação precisava superar diante da expansão que se anunciava com a integração de instituições que faziam parte da Laureate Brasil – marcas como Universidade Anhembi Morumbi, IBMR, UniRitter, Universidade Potiguar, entre outras – no final de 2020.
Como maior e mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do País, a Ânima Educação detectou em seu planejamento estratégico e em sua visão 2025, a urgência em modernizar a arquitetura tecnológica para preparar o agora para o amanhã. Afinal, com a integração da Laureate Brasil, a companhia mais do que dobrou de tamanho e potencial.
“Precisávamos, acima de tudo, de governança para termos mais visibilidade e controle do negócio e, assim, agilizarmos tomadas de decisão, ações e modernizações. E isso começou a acontecer no final de 2020, quando partimos para o mercado em busca de um fornecedor de plataforma de APIs”, conta João Talles, Diretor de Tecnologia da Ânima Educação.
Segundo o executivo, sem visibilidade, documentação e controle, os desenvolvedores não podiam desfrutar da reutilização de APIs e do seu alinhamento às estratégias de negócio. “Tínhamos criado inúmeras APIs, a maioria sem boas práticas, o que nos privava do reúso, desperdiçando tempo, com mais custos”, diz, destacando que justo em um momento crítico de necessidade de acelerar o processo de integrações necessárias com a chegada de todo o escopo trazido pela Laureate Brasil.
No final de 2020, prossegue Talles, teve início a busca por um fornecedor de plataforma de APIs, que, segundo ele, incluiu abordagem a empresas nacionais e internacionais, bem como seus clientes. “O feedback dos usuários foi chave para a escolha pela Sensedia. Todos muito satisfeitos, não somente com a tecnologia, mas especialmente com o atendimento”, relata.
Até porque, não se trata de tecnologia apenas, mas de pessoas, ele argumenta. Na sua avaliação, a proximidade entre os times Ânima e Sensedia gerou confiança, segurança e trabalho colaborativo. “São mais do que fornecedores, são parceiros. E parceiros especiais”, diz.
Para Angela Bernardes, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Sensedia, a sintonia entre equipes e o atendimento humanizado são grandes diferenciais da companhia. “Sem contar que nossas soluções contam com parceiros importantes, como a AWS (Amazon Web Services), que no caso da Ânima, potencializou a implementação de iniciativas digitais”, diz.
Resultados da evolução
A governança levou o controle operacional e a agilidade do negócio a outro patamar, na análise de Hugo Alves, Arquiteto de Soluções na Ânima Educação. Segundo ele, hoje, os desenvolvedores sabem onde está o catálogo de APIs e a consulta a elas é simples e ágil, podendo ser reutilizadas, minimizando esforços e garantindo entregas rápidas.
“Hoje, a cultura API First faz parte do nosso dia a dia. Todo mês, promovemos, junto com a Sensedia, workshops sobre o tema. Mas antes, as APIs eram criadas em silos, hoje, todos sabem que elas são para toda a empresa, por isso a importância de cuidar da documentação de cada uma, para que possam ser acessadas e reutilizadas para diferentes projetos”, explica Alves.
Sem contar, ele acrescenta, que ao serem monitoradas, qualquer comportamento das APIs fora dos padrões é detectado e resolvido, evitando ou solucionando grande parte dos problemas.
Outro ganho intangível é o aumento da credibilidade e do empoderamento da área de TI, que se tornou mais ágil com a nova arquitetura tecnológica. “Não temos a TI como centralizadora, estamos muito próximos das áreas de negócio. Gerenciar, desenvolver e implementar de maneira centralizada não é uma estratégia viável e nem mesmo saudável. Agora somos todos parceiros, garantindo governança, segurança e evoluções”, comemora o CTO da Ânima Educação.
Preparando o futuro hoje
Organizações de diferentes setores estão virando empresas de tecnologia e na educação não é diferente, alerta Telles. Por isso, ele diz, a importância da criação de um ecossistema forte, com integrantes de diferentes habilidades.
O diretor adianta que a empresa vai acelerar o processo de reúso de APIs e promover uma aproximação ainda mais estreita com as áreas de negócios. “Não por acaso, algumas APIs já começam a permear essas unidades.”
Telles revela que as APIs têm papel essencial em mais outro alicerce, além da aproximação da TI com o business: lifelong learning (ou na tradução “aprendizado ao longo da vida”), em linha com a área de Educação Continuada, que passará a contar com o suporte das APIs.
A Ânima Educação, avisa Telles, está apenas começando uma trilha de evoluções. “Estamos longe de terminar essa jornada de integrações, conexões e parcerias, em que as APIs são elementos principais. Na verdade, essa jornada nunca irá terminar, é uma evolução continuada”, finaliza.
