Entre 132 economias, o Brasil figura no 49º lugar no ranking de inovação, de acordo com dados da CNI. Pela primeira vez, o país é o primeiro lugar na América Latina, ultrapassando o Chile (na 52ª posição). O número, entretanto, ainda não é satisfatório e pode melhorar em diversas áreas, como automação. Em entrevista ao […]
Entre 132 economias, o Brasil figura no 49º lugar no ranking de inovação, de acordo com dados da CNI. Pela primeira vez, o país é o primeiro lugar na América Latina, ultrapassando o Chile (na 52ª posição). O número, entretanto, ainda não é satisfatório e pode melhorar em diversas áreas, como automação.
Em entrevista ao IT Forum, Waldir Bertolino, country manager da Infor, explica que há uma oportunidade muito grande na indústria, uma vez que o core business de muitos deles ainda não é modernizado.
Isso acontece, segundo ele, porque parte dos empresários focam na parte financeira. “Muitos deles ainda tem o mindset de comprar máquinas ao invés de investir em tecnologia. Isso está mudando, mas ainda tem espaço para crescer.”
Focando nessa oportunidade, o time brasileiro da Infor criou uma solução focada em manufatura que vai na contramão do mercado de ERP, que tradicionalmente oferece soluções customizadas. O Infor Prebuilt é pré-configurado e promete atender às necessidades específicas da indústria que produz produtos de baixa personalização em grande escala e que enfrentam desafios em comum como a previsibilidade de demanda, o gerenciamento dos níveis de estoque, a padronização e automação de processos, o controle de custos e flexibilidade para se adaptar às mudanças do mercado.
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“Quando eu olho para a Infor e vejo esse projeto, vejo que é uma grande quebra de paradigma, pois sempre fizemos projetos muito grandes. Quando falamos de entregar algo em quatro meses para o core da empresa, alguns clientes chegam a não entender. Na nova metodologia de implementação, falamos de ROI em aproximadamente seis a oito meses. O go to market é acelerado em três vezes”, pondera Bertolino.
Essa metodologia, diz ele, muda o pensamento da empresa que pensava apenas na parte financeira. O valor é percebido quando não é mais necessário focar a energia em planilhas, mas na área estratégica do negócio.
“Os clientes estão abertos para o próximo passo. Nós fizemos um estudo de mercado e esperamos crescer a nossa receita com a nova metodologia em manufatura em 80% no máximo em dois anos”, comemora o country manager.
Perguntado sobre a importância do Brasil para a companhia, Bertolino afirma que há alguns anos, a representatividade era pequena. Hoje, o país tem uma representatividade interessante e, a cada ano, está mais do que dobrando de tamanho, por isso tem uma grande visibilidade para a empresa. Na América Latina, o Brasil é o maior mercado.
“Se olharmos historicamente, estamos crescendo minimamente três dígitos. Com essa nova metodologia e solução, esperamos que esse número continue crescendo”, finaliza Bertolino.
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