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Inovação e redução do tempo de desenvolvimento são principais motivadores da adoção de nuvem na América Latina

O mercado de nuvem da América Latina já atingiu um nível de maturidade no qual a aceleração da inovação e a redução do tempo de desenvolvimento de produtos e serviços são os principais motivadores para a adoção da tecnologia. A descoberta é do estudo “Nuvem na América Latina 2023: Adoção e maturidade das empresas latino-americanas […]

Publicado: 10/12/2025 às 10:27
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Ivan Brum, líder de Arquitetura Digital & Jornada para a Nuvem da NTT Data
Construção civil — Foto: Reprodução

O mercado de nuvem da América Latina já atingiu um nível de maturidade no qual a aceleração da inovação e a redução do tempo de desenvolvimento de produtos e serviços são os principais motivadores para a adoção da tecnologia. A descoberta é do estudo “Nuvem na América Latina 2023: Adoção e maturidade das empresas latino-americanas na jornada para a Nuvem”, elaborado pela NTT Data em parceria com a MIT Technology Review, divulgado nesta quarta-feira (10).

“Hoje a gente vê que a cloud não é mais experimental, todas as empresas já estão adotando”, disse Ivan Brum, líder de Arquitetura Digital & Jornada para a Nuvem da NTT Data, durante a apresentação dos resultados da pesquisa. De acordo com os dados levantados, 80% das empresas participantes da região já estão na fase de “implementação” (42%) ou “otimização” (38%) do uso da nuvem.

Essas duas etapas são as mais avançadas na jornada de nuvem de organizações, segundo a NTT Data. Na metodologia do estudo, elas representam, respectivamente, o estágio em que empresa já implementaram e alcançaram resultados tangíveis com a nuvem, e o estágio em que a companhia já se tornou líder no uso da nuvem e transformou a tecnologia em uma vantagem competitiva.

Leia também: Empresas enfrentam déficit de profissionais com habilidades em nuvem e IA

Apenas 2% das empresas respondentes disse não ter qualquer adoção de nuvem, enquanto 10% afirmou estar em “exploração” da nuvem e 8% em “planejamento” de adoção.

Os dados da pesquisa mostram que para 78,5% das organizações participantes, a escalabilidade é o principal motivador da adesão à nuvem. Um total de 64,5% cita a aceleração da inovação como motivador, enquanto 49,5% diz que a aceleração do “time to market” é a razão por trás da estratégia. “Já passamos pelo estágio da adoção da tecnologia pela tecnologia. Hoje, estamos no estágio em que tecnologia é voltada para a entrega para os negócios”, explicou Brum.

Outra tendência analisada pelo levantamento é uma relativização com a preocupação de empresas com o custo da migração da nuvem. Ela ainda existe: para 14% das empresas participantes citam que o aumento de custos operacionais é um desafio da jornada de nuvem. O FinOps, por exemplo, é uma tendência que se tornou prioridade nas agendas das lideranças. Mais de 80% consideram importante implementar essa estrutura, que visa otimizar os custos na gestão dos recursos da nuvem.

Há, no entanto, uma compreensão de que o impacto no negócio balanceia a equação. “O custo da TI não pode ser analisado de forma isolada. Tem que se levar em consideração a inovação e ‘time to market’”, pontuou o líder de jornada para a nuvem da NTT Data.

A falta de profissionais especializados é, no entanto, o principal desafio apontado pelos respondentes para a jornada de nuvem das organizações – 19% apontaram este como principal desafio. “A nuvem mudou o paradigma. Hoje, os engenheiros precisam conhecer uma série de outras tecnologias que, antes, não precisavam. A amplitude de habilidades que os profissionais precisam leva à questão de escassez de talentos”, anotou.

Ainda assim, os investimentos em nuvem estão longe de cessar. Entre as empresas pesquisadas, 57% preveem um crescimento nesse tipo de serviço, entre 75% e 100%. Esse crescimento também incluirá os modelos de Software como Serviço (SaaS), Infraestrutura como Serviço (IaaS), Plataforma como Serviço (PaaS) e modelos sem servidor. Em relação ao modelo adotado, a nuvem híbrida continua ganhando terreno, mesmo quando não era parte do plano inicial, com 66% das empresas participantes optando por este modal.

O estudo completo contou com a participação de 121 líderes empresariais – sendo 44% líderes de negócio e 56% de tecnologia – da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México e Peru. Foram pesquisadas empresas das áreas de bancos e serviços financeiros, indústria e mineração, energia e petróleo, saúde e seguros e telecomunicações.

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