A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) abriu uma investigação para entender como a World – empresa ligada a Sam Altman, criador do ChatGPT e CEO da OpenAI – está coletando dados biométricos de brasileiros por meio do escaneamento de íris. A operação começou em São Paulo, onde interessados têm suas íris registradas em […]
A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) abriu uma investigação para entender como a World – empresa ligada a Sam Altman, criador do ChatGPT e CEO da OpenAI – está coletando dados biométricos de brasileiros por meio do escaneamento de íris. A operação começou em São Paulo, onde interessados têm suas íris registradas em troca de 25 tokens da Worldcoin, uma criptomoeda.
Segundo a empresa, o processo visa criar uma espécie de “passaporte digital”, o World ID, para diferenciar humanos de robôs. A coleta de dados já acontece nos Estados Unidos, México, Espanha, Portugal e Alemanha.
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O processo de fiscalização da ANPD, ligado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, busca verificar se a operação da World no Brasil está em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Em nota ao g1, a ANPD informou que membros de sua equipe se reuniram com representantes da empresa para discutir o projeto e solicitar informações adicionais.
A World declarou que cumpre as leis de proteção de dados nos países onde atua e que considera normal que reguladores busquem esclarecimentos sobre novas tecnologias. A empresa afirma que o registro da íris é transformado em um código numérico e que a imagem é apagada logo após a conversão, garantindo, segundo eles, a privacidade dos usuários.
*Com informações do g1
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