O Zoom e a revolução na educação

Com o retorno das aulas presenciais na grande maioria das escolas, muitas delas começam a planejar como devem evoluir nos processos de transformação digital iniciados, ou acelerados, pela pandemia. Mesmo com a volta às salas de aula, mudaram as experiências dos alunos e, agora, o desafio que se coloca às instituições de ensino e de […]

Publicado: 08/12/2025 às 07:19
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O Zoom e a revolução na educação
Construção civil — Foto: Reprodução

Com o retorno das aulas presenciais na grande maioria das escolas, muitas delas começam a planejar como devem evoluir nos processos de transformação digital iniciados, ou acelerados, pela pandemia. Mesmo com a volta às salas de aula, mudaram as experiências dos alunos e, agora, o desafio que se coloca às instituições de ensino e de que forma elas e os educadores podem ajudar os alunos a construírem novas e mais flexíveis experiências de ensino

Estes temas foram discutidos em dois eventos realizados pela Zoom: a segunda edição da Zoom Academy e o Zoomtopia 2021.O primeiro reuniu mais de 5,5 mil educadores, profissionais de TI e administradores escolares em todo o mundo para falar sobre um futuro que está em constante mudança. Ali, os palestrantes compartilharam ideias sobre como prosperar em um ambiente híbrido pós-pandemia, e os participantes conversaram entre si sobre o que aprenderam nos últimos 18 meses.

Uma das constatações sobre o futuro é que as instituições de ensino estão, em sua maioria, buscando orientação sobre como fazer a transição da pandemia para o que quer que o futuro reserve para a educação, e muitos acreditam que isso envolve alguma forma de aprendizagem híbrida. Os palestrantes sobre a educação infantil e ensino médio discutiram como uma tecnologia intuitiva e flexível pode ajudar a criar uma experiência de aprendizado mais envolvente e eficaz, reforçando a importância de dar suporte aos professores conforme eles aprendem novas tecnologias, especialmente durante situações inesperadas, como uma pandemia global.

Durante as mesas-redondas voltadas ao ensino superior, os palestrantes discutiram o poder da tecnologia para criar competitividade futura no nível universitário. “O fato é que as organizações de ensino superior precisam se concentrar em manter suas identidades institucionais em um mundo que é cada vez mais impulsionado pela tecnologia, e a visão e o roteiro da Zoom podem ajudar os educadores a alcançar seus objetivos da maneira mais tranquila possível”, explica Alfredo Sestini da Zoom.

Esse roteiro inclui uma série de novos recursos – e outros que devem chegar em breve – que podem ajudar escolas e educadores a aprimorar o ensino e o processo de aprendizagem, tais como:

Modo de foco: permite que os instrutores vejam o vídeo de todos os alunos, enquanto os alunos podem ver apenas o vídeo do professor. É ideal para supervisionar exames, reduzindo distrações, promovendo a equidade educacional e ajudando todos os alunos a se sentirem confortáveis.

Melhorias nas salas simultâneas: estão em desenvolvimento algumas opções, para facilitar o compartilhamento de conteúdo, oferecer mais opções de atribuição de sala e permitir que os educadores supervisionem as atividades em cada sala.

Pesquisas e questionários: em breve, os educadores terão mais opções para configurar enquetes, facilitando a criação de questionários e proporcionando maior interatividade.

“Com as instituições acadêmicas trocando de ensino remoto para híbrido e para presencial e alternando entre um e outro nos últimos 18 meses, docentes, administradores e alunos foram obrigados a reexaminar suas noções sobre como é a educação”, explica Alfredo Sestini. Ele lembra que, agora, as escolas e universidades estão ponderando como melhorar a igualdade, a inclusão, a acessibilidade e o envolvimento, à medida que saem da situação pandêmica para atender às necessidades dos atuais e futuros alunos.

Zoomtopia

Já o Zoomtopia reuniu a equipe de educação e clientes do Zoom, que abordaram a questão da transformação digital na educação. Durante o evento, o líder de soluções para educação do Zoom, Pat La Morte, afirmou que uma educação justa e igualitária envolve a compreensão de que o aprendizado acontece em qualquer lugar. Ele detalhou como as escolas e universidades estão resolvendo desafios de conectividade e aumentando o acesso à educação com novas ferramentas e parcerias e mostrou como a plataforma da Zoom ajuda a conectar instituições acadêmicas para ensinar e aprender, realizar reuniões de pais, entrevistas com docentes, aulas particulares, eventos comunitários e muito mais.

Também estiveram presentes Ted Brodheim, consultor CIO global do Zoom para educação; Tain Barzso, líder de produtos para educação; e Lance Ford, educador do Zoom Rooms, que falaram sobre qual o caminho a educação tomará nos próximos 10 anos. Todos concordaram que uma personalização profunda e acessibilidade, impulsionadas pela tecnologia, como a tradução instantânea feita por IA, têm a possibilidade de criar experiências de aprendizado poderosas que não seriam possíveis em um sala de aula presencial tradicional. “Tanto é assim que escolas e universidades já estão tendo acesso às ferramentas avançadas que permitirão que eles transformem a educação e o ritmo da adoção acelerará à medida que estas ferramentas se tornarem amplamente disponíveis”, reforça Alfredo Sestini.

Mais que teorias, o Zoomtopia foi um espaço para a apresentação de casos efetivos de uso da tecnologia na educação. Um exemplo foi o da Columbia University, que usa o Zoom e o Miro, uma ferramenta de colaboração visual, para criar experiências imersivas incríveis. Para isso, o professor associado e diretor do laboratório Columbia Digital Storytelling, Lance Weiler, reuniu elementos de design de games, design de experiência, contação de histórias e arte para construir um “sala de aulas sem paredes”, na qual os estudantes podem colaborar, criar e imaginar novas possibilidades.

Outro exemplo é o do programa California State Parks Online Resources for Teachers and Students (PORTS), que tem oferecido experiências de aprendizado virtual para estudantes de todas as idades há quase 20 anos. O gerente do programa PORTS, Brad Key, detalhou o processo de expansão das salas de aula tradicionais para os ambientes abertos usando o vídeo e mostrou como isso tem ajudado a melhorar o acesso e a igualdade para alunos que não podem visitar um parque estadual presencialmente.

Pensando nos modelos híbridos que devem surgir a partir de agora, o educador do Zoom Rooms, Lance Ford, explica que os modelos de aprendizado presencial, misto, virtual, híbrido e “hyflex” estarão disponíveis para que as instituições de ensino descubram quais opções melhor se adequam às suas escolas ou universidades. “Nesse sentido, o Zoom Rooms pode ser a ferramenta para salas de aula híbridas e hyflex com recursos como compartilhamento sem fio, sinalização digital e quadro branco interativo”, diz Alfredo Sestini, lembrando que o potencial é enorme e ainda há muito o que se desenvolver para o setor.

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