Ambientes saudáveis e oportunidades de crescimento: por que isso faz toda a diferença?

Em um mercado cada vez mais competitivo, reter talentos virou um desafio — e, ao mesmo tempo, uma prioridade estratégica para qualquer empresa que queira crescer de forma sustentável. Afinal, como manter por perto os melhores profissionais, quando o mercado está cheio de ofertas tentadoras? A resposta pode estar mais perto do que parece: no […]

Publicado: 06/12/2025 às 04:35
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A imagem mostra um grupo diverso de profissionais em uma reunião colaborativa. Cinco pessoas estão sentadas ao redor de uma mesa, sorrindo e interagindo. Uma mulher está em pé, segurando alguns papéis, enquanto os outros estão ouvindo atentamente e sorrindo. Há duas mulheres e três homens, representando uma diversidade de etnias e estilos. A mesa está organizada com laptops, canetas, e papéis, criando um ambiente descontraído e produtivo. O ambiente é moderno, com iluminação natural e uma parede de tijolos ao fundo, sugerindo um espaço criativo de trabalho (diversidade, ento)
Construção civil — Foto: Reprodução

Em um mercado cada vez mais competitivo, reter talentos virou um desafio — e, ao mesmo tempo, uma prioridade estratégica para qualquer empresa que queira crescer de forma sustentável. Afinal, como manter por perto os melhores profissionais, quando o mercado está cheio de ofertas tentadoras?

A resposta pode estar mais perto do que parece: no cuidado com as pessoas. Empresas que realmente investem em ambientes de trabalho saudáveis e que apostam no desenvolvimento das suas equipes saem na frente. Mas o que exatamente torna um ambiente de trabalho saudável?

Não, não estamos falando só de cadeiras ergonômicas ou frutas na copa (embora também ajudem!). Estamos falando de algo mais profundo: bem-estar emocional, psicológico e organizacional. Uma cultura positiva, lideranças inspiradoras, equilíbrio entre vida pessoal e profissional, reconhecimento, planos de desenvolvimento e suporte à saúde mental. Tudo isso conta — e muito — na hora de alguém decidir se quer continuar ou buscar outro caminho.

E não sou só eu dizendo. De acordo com a Harvard Business Review, empresas com programas sólidos de bem-estar têm menor rotatividade, maior produtividade e ainda fortalecem sua marca empregadora: “Quando os colaboradores se sentem cuidados e valorizados, eles não apenas permanecem — eles prosperam.” (Harvard Business Review, 2022)

Agora, pense comigo: quem não quer trabalhar em um lugar onde se sente respeitado, escutado e com espaço para crescer?

Aliás, falando em crescimento, esse é outro ponto-chave. O ranking Great Place to Work Brasil 2023 mostra que 44% dos colaboradores consideram a oportunidade de crescimento o principal motivo para permanecer em uma empresa — acima até da qualidade de vida (26%), alinhamento de valores (16%), remuneração e benefícios (12%) e estabilidade no emprego (2%). Ou seja, dar espaço para que as pessoas evoluam internamente talvez seja uma das melhores estratégias para evitar perder talentos para o mercado.

Essa percepção se repete em outros estudos, como o Talent 2020, da Deloitte, que aponta que 42% das pessoas pensam em sair de seus empregos quando não veem suas habilidades sendo valorizadas ou não enxergam possibilidades de crescimento.

Leia mais: Data centers sustentáveis: estamos prontos para um futuro digital mais verde?

Mas tem um ingrediente sem o qual nada disso funciona: a liderança. Já parou pra pensar no impacto que um bom líder tem no seu time?

Líderes empáticos, acessíveis e genuinamente interessados no desenvolvimento das pessoas são capazes de transformar completamente o ambiente. Eles criam confiança, dão abertura para conversas honestas e ajudam o time a crescer junto.

Um estudo da Bain & Company, chamado “The Working Future: More Human, Not Less” (2022), mostra que times inspirados podem ser até duas vezes mais produtivos do que aqueles apenas satisfeitos. E um dos grandes motores dessa inspiração? A presença de líderes que realmente inspiram. A pesquisa, que ouviu mais de 20 mil pessoas em 10 países, deixa claro: liderança não é só sobre gestão. É sobre conexão humana. É sobre engajar, reter e fazer com que as pessoas se sintam parte de algo maior.

E como saber se estamos no caminho certo? Escutando.

Em um ambiente corporativo em constante transformação, manter uma escuta ativa sobre como os colaboradores se sentem não é apenas importante — é indispensável. Ferramentas como pesquisas de clima anônimas, rodas de conversa e check-ins frequentes ajudam a identificar o que está funcionando bem e o que pode (e deve) ser aprimorado. Mais do que um diagnóstico, essa escuta é uma oportunidade de fortalecer a cultura da empresa. Porque quando ouvimos de verdade, aprendemos, nos adaptamos e evoluímos — e essa evolução acontece juntos, como equipe.

No fim das contas, bem-estar e desenvolvimento não são apenas compromissos sociais — são estratégias de negócio. Empresas que colocam as pessoas no centro colhem os frutos: times mais engajados, criativos e resilientes. E quando o colaborador se sente valorizado, a vontade de ficar acontece naturalmente.

A verdade é simples: colaboradores felizes constroem empresas fortes e são seus ativos mais valiosos. E são eles que movem, todos os dias, o presente e o futuro de qualquer organização.

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