Construindo o futuro (e o agora) com inteligência artificial: projeções para 2025

A inteligência artificial (IA) segue transformando indústrias em escala global, impulsionada por avanços em modelos generativos, supercomputação e tecnologias de infraestrutura. À medida que nos aproximamos de 2025, o panorama tecnológico se apresenta promissor, embora repleto de desafios e oportunidades. Projeções indicam que a IA terá um impacto econômico global de US$ 19,9 trilhões até […]

Publicado: 13/12/2025 às 16:53
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Ilustração digital de um cérebro futurista brilhando em azul, com circuitos eletrônicos e conexões simbolizando inteligência artificial e tecnologia avançada. Linhas de luz e pontos conectados se espalham pelo fundo escuro, criando uma sensação de rede neural e inovação tecnológica, Superinteligência, neuralink
Construção civil — Foto: Reprodução

A inteligência artificial (IA) segue transformando indústrias em escala global, impulsionada por avanços em modelos generativos, supercomputação e tecnologias de infraestrutura. À medida que nos aproximamos de 2025, o panorama tecnológico se apresenta promissor, embora repleto de desafios e oportunidades. Projeções indicam que a IA terá um impacto econômico global de US$ 19,9 trilhões até 2030, com a adição de US$ 4,6 para cada dólar investido, segundo o relatório Global Impact of Artificial Intelligence on the Economy and Jobs, da IDC. Esses números evidenciam como a IA está moldando um mundo mais digital, automatizado e interconectado.

Os modelos generativos de IA, como grandes modelos de linguagem (LLMs) e algoritmos multimodais, estão em rápida evolução. Eles já ampliam a criatividade e otimizam processos em setores que vão da saúde ao entretenimento. Em 2025, espera-se que esses modelos se tornem mais acessíveis e sejam integrados a interfaces naturais e humanizadas, capazes de interpretar informações complexas com maior precisão. Empresas têm investido em “IA orquestradora”, que combina múltiplos agentes autônomos para gerenciar dados, otimizar processos e aprimorar a tomada de decisões.

Entretanto, esses avanços vêm acompanhados de desafios significativos. A ética no uso de IA permanece no centro das discussões, com a necessidade de garantir transparência, evitar vieses e implementar regulamentações robustas. Além disso, o crescimento exponencial dos modelos de IA exige infraestrutura computacional avançada, como supercomputadores e data centers otimizados, para atender às demandas crescentes de processamento.

Leia também: Inteligência artificial na cibersegurança: uma oportunidade para o futuro digital

A infraestrutura tecnológica, nesse contexto, desempenha um papel crucial. GPUs e arquiteturas de computação acelerada possibilitam o processamento eficiente de grandes volumes de dados. Tecnologias como liquid cooling estão se tornando fundamentais para melhorar a eficiência energética e reduzir custos operacionais em data centers. Paralelamente, observa-se uma transição de “redes” para “fabricação computacional”, com data centers evoluindo para ambientes integrados que combinam hardware especializado, como DPUs e switches inteligentes, maximizando o desempenho de operações distribuídas. Esses avanços abrem caminho para fábricas de IA, onde dados são transformados em inteligência estratégica para negócios, incluindo simulações de mercado e otimização de cadeias de suprimentos.

No mercado de trabalho, a automação habilitada pela IA está remodelando funções. Tarefas repetitivas são substituídas por máquinas, enquanto novas oportunidades surgem em áreas que demandam habilidades em gerenciamento, programação e análise de sistemas de IA. Para as empresas, a adoção dessas tecnologias oferece vantagens competitivas, otimizando operações e gerando novos fluxos de receita.

Organizações que investirem em soluções como agentes autônomos, gêmeos digitais e plataformas de análise em tempo real estarão na vanguarda da inovação. Parcerias estratégicas entre empresas de tecnologia serão essenciais para escalar essas soluções de forma sustentável e inclusiva. As oportunidades são vastas: da sustentabilidade, com robôs autônomos no agronegócio, ao planejamento urbano transformado por veículos autônomos, a IA pode enfrentar desafios globais, como mudanças climáticas e envelhecimento populacional.

A integração da IA com tecnologias emergentes, como a Internet das Coisas (IoT) e a computação distribuída, ampliará ainda mais as possibilidades em setores críticos. Por exemplo, na saúde, diagnósticos mais precisos e tratamentos personalizados serão impulsionados por análises detalhadas de dados.

Em 2025, a IA será mais do que uma ferramenta: será um ecossistema integrado que influenciará profundamente a vida humana e a economia global. Embora existam desafios técnicos e éticos, as oportunidades para inovação e crescimento são imensas. Empresas que investirem em infraestrutura robusta, adotarem práticas responsáveis e firmarem parcerias estratégicas estarão melhor preparadas para liderar essa revolução tecnológica.

Por fim, o sucesso dessa jornada dependerá da colaboração entre governos, empresas e sociedade para garantir que as transformações sejam inclusivas e tragam benefícios amplos para todos.

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