A IA na sala de aula ou dentro da diretoria?

Sabemos que estamos sendo repetitivos ao cravar que inteligência artificial (IA) está promovendo uma transformação significativa na educação. Mas é importante ressaltar que esse fenômeno está indo muito além da sala de aula e chegando nas salas dos professores, na diretoria e em outros setores estreitamente ligados à gestão das instituições de ensino. É mais […]

Publicado: 07/12/2025 às 12:23
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Homem e mulher em ambiente corporativo ou sala de aula moderna, olhando atentos para a tela de um computador. O homem, usando óculos e crachá, aponta para a tela enquanto a mulher observa com expressão concentrada. A cena sugere um momento de orientação ou aprendizado relacionado a tecnologia ou inteligência artificial. operações
Construção civil — Foto: Reprodução

Sabemos que estamos sendo repetitivos ao cravar que inteligência artificial (IA) está promovendo uma transformação significativa na educação. Mas é importante ressaltar que esse fenômeno está indo muito além da sala de aula e chegando nas salas dos professores, na diretoria e em outros setores estreitamente ligados à gestão das instituições de ensino. É mais evidente e urgente contar com as novas tecnologias aplicadas diretamente ao aprendizado, como plataformas adaptativas e assistentes virtuais, por exemplo. No entanto, muitas instituições ainda não exploram todo o potencial da IA na administração e eficiência de suas operações, o que pode ser um diferencial competitivo fundamental.

Popularmente, a IA tem o poder de automatizar tarefas, reduzir burocracias e permitir que gestores tomem decisões mais embasadas. Não é por acaso que o mundo da educação vem investindo cada vez mais nessa difusão de conhecimento. Prova disso é ver esse tema totalmente permeado no GEduc de 2025, reconhecido como o principal congresso de gestão educacional do Brasil, que aconteceu em São Paulo, entre os dias 27 e 29 de março. Por lá, passaram nomes de relevância que evidenciaram quão vantajosa pode ser a inserção da IA nos processos internos das instituições de educação.

Para se ter uma ideia da grandeza da amplitude do tema, em 2024, 72% das empresas ao redor do mundo já incorporaram a IA em seus processos — um crescimento expressivo em relação aos 55% registrados no ano anterior, segundo aponta o estudo realizado pela McKinsey. No Brasil, o último anuário Valor Inovação, publicado em agosto de 2024 pelo Valor Econômico, mostrou que empresas de educação são as maiores usuárias de IA (32% das participantes do segmento), à frente de setores como TI (29%) e bancos (28%).

A tecnologia que promove uma alta customização do aprendizado para diferentes perfis de alunos também pode aprimorar – e muito – processos administrativos, financeiros e estratégicos. Isso permite que gestores tenham uma visão mais clara do funcionamento da instituição e tomem decisões mais precisas e seguras.

Leia mais: “Aprender a aprender”: o que o futuro do trabalho exige de nós?

No dia a dia, a gestão financeira é uma das áreas mais beneficiadas pela Inteligência Artificial. Os modelos que utilizam dados históricos e algoritmos matemáticos são muito eficientes para prever eventos, antecipar padrões de inadimplência e sugerir estratégias para mitigar riscos. Algoritmos avançados também otimizam a alocação de recursos, reduzindo desperdícios e aumentando a rentabilidade. Com isso, as instituições conseguem estruturar planos de pagamento mais flexíveis e alinhados ao perfil dos alunos, garantindo maior previsibilidade financeira.

Mas a complexidade do ambiente de gestão educacional é grande, o que permite que a IA seja explorada em outras áreas. Ferramentas de análise de dados, por exemplo, ajudam a entender melhor o perfil de alunos potenciais e identificar quais estratégias de marketing são mais eficazes. Com o suporte dessa tecnologia, é possível personalizar campanhas, otimizar investimentos e garantir que os recursos sejam aplicados nas abordagens que geram maior retorno. Além disso, chatbots e assistentes virtuais oferecem suporte imediato a candidatos e alunos, ampliando as taxas de conversão e retenção.

A IA também pode revolucionar a experiência do aluno. Assistentes virtuais respondem a dúvidas, encaminham solicitações e personalizam interações, proporcionando um atendimento rápido e eficiente 24 horas por dia, 7 dias por semana. Isso libera as equipes humanas para lidarem com situações mais complexas, aumentando a qualidade do suporte oferecido. Além disso, sistemas inteligentes identificam padrões de comportamento que indicam risco de evasão e sugerem intervenções proativas para reengajar esses alunos.

Se a IA já está transformando o ensino e tornando a aprendizagem mais personalizada e eficiente, é seguro afirmar que o seu impacto na gestão educacional segue a mesma tendência, segundo nosso acompanhamento do mercado e sendo, nós mesmos, uma líder em soluções de aprendizagem que aplica a tecnologia às nossas ofertas e à nossa operação — da experiência do cliente aos recursos humanos.

As instituições educacionais que adotarem a IA em todas as suas dimensões sairão na frente. E é bom que se tenha em mente que a tecnologia não é uma tendência passageira; e sim um caminho inevitável para o futuro da educação de qualidade.

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