Literacia digital como competência essencial

Olá! Antes de me introduzir, é com imenso prazer que inicio o ano de 2025 de volta a este espaço que tanto prezo e contribuí entre 2018 e 2022. Meu nome é Beatriz Cara Nóbrega, mais conhecida por Bia Nóbrega. Sou especialista nos temas relacionados a pessoas – colaboradoras e clientes – e atuo como […]

Publicado: 07/12/2025 às 06:04
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Mulher jovem utilizando um laptop em um ambiente corporativo, representando a prática de literacia ou letramento digital no local de trabalho
Construção civil — Foto: Reprodução

Olá! Antes de me introduzir, é com imenso prazer que inicio o ano de 2025 de volta a este espaço que tanto prezo e contribuí entre 2018 e 2022.

Meu nome é Beatriz Cara Nóbrega, mais conhecida por Bia Nóbrega. Sou especialista nos temas relacionados a pessoas – colaboradoras e clientes – e atuo como conselheira consultiva de empresas, em especial as que têm a tecnologia em seu cerne. Também sou investidora-anjo e apoio startups e iniciativas inovadoras. Apesar de ser heavy user de tech, somos humanos e esse é meu papel: equilibrar esses dois pratos.

Isto posto, feliz 2025 a todos e vamos ao assunto que me impactou neste início de ano: a literacia digital como competência essencial no dia a dia profissional.

É redundante afirmar que no atual cenário empresarial, a relação entre tecnologia e liderança nunca foi tão crucial. Tradicionalmente vistas como áreas de apoio, tanto a tecnologia quanto recursos humanos passaram por uma transformação no modo como são percebidos e integrados à estratégia organizacional. Em 2023, o Fórum Econômico Mundial destacou e agora, em 2025, reforçou a literacia tecnológica como uma competência essencial, reforçando que todos os profissionais precisam compreender tecnologia para se manterem relevantes. Mas como isso transforma a dinâmica empresarial?

A nova perspectiva sobre tecnologia e RH

Historicamente, tanto a área de tecnologia quanto a de RH sofriam com a percepção de que eram responsáveis apenas pelos problemas. Se deu certo, era nada mais que a obrigação. Se deu errado, a culpa era dessas áreas. No entanto, essa dinâmica vem mudando rapidamente – não totalmente. Hoje, a tecnologia não é apenas suporte, mas o motor da inovação e do crescimento.

Um marco nesse processo é o papel da inteligência artificial (IA), que simplifica tarefas antes consideradas altamente especializadas. Se antes o aprendizado de programação era imprescindível, agora a IA permite que profissionais sem formação técnica avancem em projetos complexos, reduzindo barreiras. Contudo, o diferencial não está apenas na tecnologia, mas na capacidade de alavancá-la e, para isso, é preciso que uma liderança indique as diretrizes. Ou seja, aqui um exemplo claro da importância entre a equação tecnologia + pessoas.

Mas como obter esse equilíbrio?

Uma analogia interessante é feita com a Fórmula 1: A tecnologia é como o carro, e o ser humano é o piloto. O que diferencia as equipes é a capacidade de extrair o máximo do que têm em mãos. Isso demonstra que, mesmo com investimentos similares, o aproveitamento da tecnologia depende da liderança e da colaboração entre equipes.

Segundo estudos publicados na revista Harvard Business Review, empresas que promovem projetos transversais e eliminam silos internos conseguem aproveitar melhor suas ferramentas tecnológicas, alcançando maiores taxas de inovação e satisfação dos colaboradores.

O papel da liderança e da governança

Para que a tecnologia entregue o prometido, é essencial que haja uma liderança forte e uma governança estruturada. Sempre digo que a tecnologia viabiliza, mas são as pessoas que fazem a diferença. Isso inclui:

  • Investimento em desenvolvimento de lideranças que saibam integrar tecnologia e criatividade.
  • Quebra de barreiras entre departamentos, promovendo colaboração real.
  • Foco em governança financeira, garantindo que o crescimento tecnológico seja sustentável.

Conforme relatado pela pesquisa “Future of Jobs Report 2025”, empresas que adotam uma cultura colaborativa e investem na alfabetização digital de seus colaboradores apresentam maior resiliência e capacidade de adaptação. Acho que isso diz muita coisa, não?

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