O que é esperado do profissional do futuro?

A pandemia acelerou processos digitais e mudou a relação de trabalho entre empregador e empregado. Antes, o home office era visto com ressalvas, mas agora, já faz parte de uma definição de negócio das empresas que estão renunciando aos escritórios e direcionando os recursos para outros benefícios. Mas isso é só o começo. A revolução […]

Publicado: 10/12/2025 às 05:17
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Construção civil — Foto: Reprodução

A pandemia acelerou processos digitais e mudou a relação de trabalho entre empregador e empregado. Antes, o home office era visto com ressalvas, mas agora, já faz parte de uma definição de negócio das empresas que estão renunciando aos escritórios e direcionando os recursos para outros benefícios.

Mas isso é só o começo. A revolução tecnológica que está apenas no início vai mudar muita coisa, inclusive, carreiras que vão deixar de existir. Um exemplo, é a função de motorista, que hoje acabou sendo uma fonte de renda para muitas pessoas que perderam os empregos e passaram a trabalhar com aplicativos de transporte, mas que com a consolidação dos carros elétricos, poderá ser desnecessária futuramente.

Outra questão é o perfil do profissional num cenário em que as máquinas serão mais inteligentes que os seres humanos. Alguns acreditam que elas irão substituir o homem completamente. Eu tenho a crença de que as habilidades interpessoais, que inclui reconhecer as subjetividades do ser humano, serão valorizadas porque é algo que a tecnologia não consegue ainda dominar totalmente.

Nesse futuro que talvez esteja mais próximo do que o esperado, o profissional generalista também passa a ser mais valorizado. Dominar vários assuntos e se aprofundar mais em uma área específica, esse tende a ser o perfil mais desejado. Ao contrário do especialista no formato atual, que estuda e se profissionaliza cada vez mais em um assunto apenas.

Mas indo além disso, podemos pensar no caminho que segue a relação carreira versus vida pessoal. Isso abre espaço para falarmos de nomadismo digital, o tal do profissional global, que terá vínculo com a empresa, mas não trabalhará necessariamente no mesmo espaço físico, cidade ou país dos demais colaboradores.

Um outro formato de construção da vida profissional que também está em alta é a carreira slash, um modelo híbrido que possibilita que o profissional utilize as suas habilidades de diversas maneiras e simultaneamente, isto é, não existirá mais a ideia de carreira, mas de carreiras. Esse profissional tem múltiplos fluxos de renda originárias de trabalhos distintos. E isso não significa trabalho parcial, mas sim, desempenhar várias funções ao mesmo tempo. Isso tem a ver com satisfação e busca de valor pessoal.

São várias previsões que temos que esperar para ver o que de fato se concretiza. Contudo, saber um pouco de tudo, conseguir transitar em diferentes áreas, aliar diretamente trabalho com bem-estar pessoal e encontrar o seu espaço num contexto cada vez mais tecnológico, é por esse caminho que acredito que vamos encontrar o profissional do futuro.

*Kauana Neves é gerente de Marketing e Comunicação da IT Mídia

 

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