A tecnologia pode salvar a biodiversidade? Estamos apostando que sim

*Por Lucas Cavicchioli Resumo O Centro de Pesquisas Itaqui está estruturando um projeto ousado: criar corredores ecológicos na região da Grande São Paulo para reconectar paisagens naturais e apoiar a resiliência climática urbana,  mas esse não é só um projeto ambiental — é também um desafio de inovação. A identificação das áreas prioritárias para restauração […]

Publicado: 08/12/2025 às 12:18
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Imagem aérea de uma rodovia com múltiplas faixas de tráfego em ambos os sentidos, atravessada por uma ponte verde para a travessia segura de animais silvestres. A ponte é coberta por vegetação e integra-se à paisagem natural ao redor, conectando áreas de mata dos dois lados da estrada. Vários veículos estão em trânsito nas pistas, e a região ao redor é composta por áreas verdes com árvores e vegetação rasteira (biodiversidade)
Construção civil — Foto: Reprodução

*Por Lucas Cavicchioli

Resumo

O Centro de Pesquisas Itaqui está estruturando um projeto ousado: criar corredores ecológicos na região da Grande São Paulo para reconectar paisagens naturais e apoiar a resiliência climática urbana,  mas esse não é só um projeto ambiental — é também um desafio de inovação. A identificação das áreas prioritárias para restauração exige alta capacidade analítica, integração de dados complexos, modelagem espacial e ferramentas de visualização de última geração. É aí que a tecnologia entra como protagonista. Nesta edição de nossa newsletter mostramos como a inteligência artificial, geoprocessamento, sensores e plataformas digitais estão moldando o futuro da sustentabilidade — e porque profissionais de TI têm um papel vital nessa jornada.

A urgência de reconectar a natureza

Fragmentação de habitats, ilhas verdes desconectadas, perda de biodiversidade — esses não são apenas termos técnicos da biologia, mas sintomas de um problema que afeta diretamente a qualidade de vida urbana, a regulação climática e a segurança hídrica. Corredores ecológicos são uma resposta estratégica: conectam fragmentos de vegetação nativa para permitir o fluxo de espécies, restaurar ecossistemas e aumentar a resiliência das cidades frente às mudanças climáticas.

Mas como definir onde exatamente restaurar? Quais áreas devem ser prioridade? Como balancear conservação ambiental com ocupação urbana?

Tecnologia: a chave para mapear o invisível

A resposta está nos dados — e na capacidade de tratá-los com precisão. Estamos falando de:

  • Imagens de satélite de alta resolução, que permitem analisar cobertura do solo, identificar áreas degradadas e monitorar mudanças em tempo real.
  • Modelagem preditiva com IA, para simular cenários futuros de conectividade ecológica com base em diferentes intervenções.
  • Análise multicritério geoespacial, que integra fatores como biodiversidade, uso do solo, proximidade de corpos d’água e infraestrutura urbana para definir áreas prioritárias.
  • Plataformas interativas de visualização, que transformam esses dados em mapas dinâmicos, acessíveis a tomadores de decisão e à sociedade.

Esse tipo de processamento e integração de dados exige infraestruturas robustas, algoritmos inteligentes e times de TI atuando lado a lado com especialistas ambientais.

A interseção entre TI e sustentabilidade já começou

O projeto de corredores ecológicos do Centro de Pesquisas e Inovação Itaqui é mais um exemplo de como tecnologia e meio ambiente não são mundos separados — são cada vez mais interdependentes. Ao aplicar soluções tecnológicas na definição de áreas prioritárias para restauração ecológica, abrimos um novo campo de atuação para profissionais de tecnologia: a inovação ambiental baseada em dados.

Leia mais: Integrar meio ambiente e sociedade aos negócios gera oportunidades e resultados

Seja desenvolvendo plataformas de visualização, otimizando bancos de dados geoespaciais, criando modelos com machine learning ou garantindo a segurança de dados sensíveis sobre biodiversidade, há um campo vasto (e urgente) onde TI é essencial.

Quer se conectar com essa agenda? Vem com o Itaqui

O Centro de Pesquisas Itaqui está construindo parcerias com empresas, universidades, especialistas em TI e inovação para transformar esse projeto em realidade. Se você ou sua empresa querem saber mais sobre como participar, colaborar ou trazer soluções tecnológicas para impulsionar essa transformação, fale com a gente.

A tecnologia pode salvar a biodiversidade e vocês podem fazer parte desta jornada!

*Lucas Cavicchioli é biólogo e pesquisador do Centro de Pesquisas Itaqui e diretor de estratégia de clima e biodiversidade da Carbono Florestal.

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