*Por Lucas Cavicchioli Resumo O Centro de Pesquisas Itaqui está estruturando um projeto ousado: criar corredores ecológicos na região da Grande São Paulo para reconectar paisagens naturais e apoiar a resiliência climática urbana, mas esse não é só um projeto ambiental — é também um desafio de inovação. A identificação das áreas prioritárias para restauração […]
*Por Lucas Cavicchioli
O Centro de Pesquisas Itaqui está estruturando um projeto ousado: criar corredores ecológicos na região da Grande São Paulo para reconectar paisagens naturais e apoiar a resiliência climática urbana, mas esse não é só um projeto ambiental — é também um desafio de inovação. A identificação das áreas prioritárias para restauração exige alta capacidade analítica, integração de dados complexos, modelagem espacial e ferramentas de visualização de última geração. É aí que a tecnologia entra como protagonista. Nesta edição de nossa newsletter mostramos como a inteligência artificial, geoprocessamento, sensores e plataformas digitais estão moldando o futuro da sustentabilidade — e porque profissionais de TI têm um papel vital nessa jornada.
Fragmentação de habitats, ilhas verdes desconectadas, perda de biodiversidade — esses não são apenas termos técnicos da biologia, mas sintomas de um problema que afeta diretamente a qualidade de vida urbana, a regulação climática e a segurança hídrica. Corredores ecológicos são uma resposta estratégica: conectam fragmentos de vegetação nativa para permitir o fluxo de espécies, restaurar ecossistemas e aumentar a resiliência das cidades frente às mudanças climáticas.
Mas como definir onde exatamente restaurar? Quais áreas devem ser prioridade? Como balancear conservação ambiental com ocupação urbana?
A resposta está nos dados — e na capacidade de tratá-los com precisão. Estamos falando de:
Esse tipo de processamento e integração de dados exige infraestruturas robustas, algoritmos inteligentes e times de TI atuando lado a lado com especialistas ambientais.
O projeto de corredores ecológicos do Centro de Pesquisas e Inovação Itaqui é mais um exemplo de como tecnologia e meio ambiente não são mundos separados — são cada vez mais interdependentes. Ao aplicar soluções tecnológicas na definição de áreas prioritárias para restauração ecológica, abrimos um novo campo de atuação para profissionais de tecnologia: a inovação ambiental baseada em dados.
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Seja desenvolvendo plataformas de visualização, otimizando bancos de dados geoespaciais, criando modelos com machine learning ou garantindo a segurança de dados sensíveis sobre biodiversidade, há um campo vasto (e urgente) onde TI é essencial.
O Centro de Pesquisas Itaqui está construindo parcerias com empresas, universidades, especialistas em TI e inovação para transformar esse projeto em realidade. Se você ou sua empresa querem saber mais sobre como participar, colaborar ou trazer soluções tecnológicas para impulsionar essa transformação, fale com a gente.
A tecnologia pode salvar a biodiversidade e vocês podem fazer parte desta jornada!
*Lucas Cavicchioli é biólogo e pesquisador do Centro de Pesquisas Itaqui e diretor de estratégia de clima e biodiversidade da Carbono Florestal.
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