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Maioria das empresas de saúde vítimas de ransomware já pagou resgate

O setor de saúde foi o setor da indústria mais visado pelos ataques com ransomware em 2022, revelou pesquisa global da Arcserve. Segundo o relatório, 45% dos entrevistados da área de saúde sofreram um ataque ransomware nos últimos 12 meses, sendo que dois em cada três pagaram o resgate pedido pelos cibercriminosos. De acordo com […]

Publicado: 12/12/2025 às 17:09
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Construção civil — Foto: Reprodução

O setor de saúde foi o setor da indústria mais visado pelos ataques com ransomware em 2022, revelou pesquisa global da Arcserve. Segundo o relatório, 45% dos entrevistados da área de saúde sofreram um ataque ransomware nos últimos 12 meses, sendo que dois em cada três pagaram o resgate pedido pelos cibercriminosos.

De acordo com a Arcserve, esse cenário é ainda mais preocupante diante a descoberta de que 82% dos departamentos de TI de saúde não têm um plano de recuperação de desastres atualizado e que as empresas estão cedendo altos pagamentos de pedidos de resgate, sem garantia de recuperação. Dos pedidos de resgate, 83% deles se situavam entre US$ 100 mil e US$ 1 milhão. Embora 67% tenham feito o pagamento exigido, 45% não recuperaram todos os seus dados.

Outro dado interessante observado pela pesquisa revela as expectativas que os líderes de TI têm em relação à segurança e a nuvem. “Mais de 50% dos entrevistados erroneamente acreditam que o provedor de nuvem é responsável pela recuperação dos seus dados”, diz o estudo.

Ransomware, e agora?

Para Vitali Edrenkine, diretor de marketing da Arcserve, “diante do crescente número e sofisticação dos ataques de ransomware, o setor de saúde continua a lidar com mecanismos inadequados de proteção e recuperação de dados. Um grama de prevenção pode valer um quilo de cura – mas nossa pesquisa de mercado mais recente mostra que, quando se trata de resiliência a ransomware, muitas instituições de saúde não têm nenhum dos dois. Uma estratégia robusta de backup e recuperação de desastres é fundamental para que as organizações de saúde criem resistência a ataques mal-intencionados.”

O estudo defende uma abordagem transformadora de “resiliência unificada de dados” no setor de saúde para reforçar a preparação. Ao adotar uma estratégia unificada de resiliência de dados, as organizações fortalecem sua postura defensiva e têm as ferramentas necessárias para agilizar a recuperação de dados após ataques de ransomware.

A pesquisa global ouviu 1.121 tomadores de decisão de TI do Brasil, Austrália, Nova Zelândia, França, Alemanha, Índia, Japão, Coreia, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá (América do Norte).

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