Mais de US$ 500 milhões – ou cerca de R$ 2,8 bilhão na cotação atual – é o valor investido nos primeiros meses de 2021 nas fintechs brasileiras. O valor representa um quarto do total investido em startups do setor financeiro em 2020, é um recorde para o período. Os números fazem parte da edição […]
Mais de US$ 500 milhões – ou cerca de R$ 2,8 bilhão na cotação atual – é o valor investido nos primeiros meses de 2021 nas fintechs brasileiras. O valor representa um quarto do total investido em startups do setor financeiro em 2020, é um recorde para o período.
Os números fazem parte da edição de março do relatório mensal do Distrito Dataminer, braço de inteligência de mercado da Distrito.
Destacou-se no período o investimento recebido pela RecargaPay, que levantou US$ 70 milhões com fundos de investimento estrangeiros. O aporte de US$ 18,5 milhões do Banco BV na Trademaster, fintech de crédito para pequenas e médias empresas, também se destaca, segundo a Distrito.
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Para Tiago Ávila, que lidera o Distrito Dataminer, o volume é um indicador do amadurecimento desse mercado. “A medida que as fintechs estão se consolidando, temos visto mais rodadas de investimento volumosas”, diz em comunicado.
O especialista destaca ainda que cada vez mais startups tentam “abocanhar uma fatia do mercado” ao lançar serviços financeiros, mesmo aquelas que cujo core business está em outros setores, como varejo, por exemplo.
Fintechs voltadas para meios de pagamento têm ganhado destaque, segundo a Distrito. Startups de outros setores estão abrindo frentes de negócio no setor, aproveitando oportunidades abertas pelo PIX e pelo Open Banking. Hoje são ao menos 166 fintechs atuando no setor — 16,3% do total mapeado pela Distrito.
As fintechs mais antigas dentro da categoria são as de processamento. A subcategoria é formada por startups que começaram a ganhar espaço em 2011, muito em função do crescimento do e-commerce no Brasil.
