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Metade dos funcionários considera remunerações aquém das responsabilidades

A especialista em recrutamento Hays divulgou recentemente seu Guia Salarial de 2025. O estudo aponta que praticamente metade dos profissionais da América Latina (48%) sentem que seus salários não condizem com suas responsabilidades atuais, e 44% acreditam que os salários não são justos. Uma percepção que não se limita aos colaboradores: 37% dos gestores acham […]

Publicado: 06/12/2025 às 05:04
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Construção civil — Foto: Reprodução

A especialista em recrutamento Hays divulgou recentemente seu Guia Salarial de 2025. O estudo aponta que praticamente metade dos profissionais da América Latina (48%) sentem que seus salários não condizem com suas responsabilidades atuais, e 44% acreditam que os salários não são justos. Uma percepção que não se limita aos colaboradores: 37% dos gestores acham o mesmo.

O guia da Hays é baseado em uma pesquisa com 16,3 mil participantes no Brasil, no México, na Colômbia, no Chile e em outros países da América Latina realizada em setembro de 2024. São considerados profissionais de diversos setores, segmentos e tamanhos de empresas.

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O levantamento mostra que a estagnação salarial também é um problema: 37% dos funcionários não receberam aumento no último ano, e 13% tiveram redução salarial. Além disso, 25% esperavam um reajuste de 6% a 10%, mas apenas 11% realmente obtiveram esse aumento.

Segundo a empresa, esse cenário exige práticas salariais mais transparentes. E que a concessão de benefícios para atração e retenção de talentos também é importante: 67% dos profissionais consideram o pacote de benefícios tão relevante quanto o salário. Seguro saúde, trabalho flexível e dias de férias adicionais são os mais citados.

Dificuldades de seleção

O estudo também mede a dificuldade das empresas para contratações. As posições mais difíceis de serem preenchidas são as de nível intermediário, com cargos plenos chegando a 54% das dificuldades de contratação —taxa quase oito vezes superior à de alta gestão, como diretorias (7%). Cargos de nível de entrada (júnior) e gerencial também figuram na pesquisa, ambos com 22%.

O levantamento aponta que as posições intermediárias representam a principal lacuna no mercado de trabalho. Essa dificuldade de contratação, no entanto, não se limita a cargos específicos: 58% dos empregadores atualmente relatam dificuldades para preencher vagas —aumento em relação ao ano passado, quando eram 46%.

O Guia mostra que a maior dificuldade vem da escassez de competências – em 2024, apenas 12% das organizações que participaram da pesquisa relataram não sofrer do problema. Entre as principais causas estão os níveis salariais inadequados (46%), a falta de treinamento e desenvolvimento profissional (39%) e a concorrência acirrada entre empregadores (29%).

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