Não é novidade que empresas dos mais diversos setores estão buscando um uso produtivo e benéfico para a Inteligência Artificial. O Google Cloud reuniu alguns de seus clientes no evento Google Next ’24 para dar um panorama desse mercado. Guido Mathews, VP da área de radiologia e head de Imagine Data e AI Research Center […]
Não é novidade que empresas dos mais diversos setores estão buscando um uso produtivo e benéfico para a Inteligência Artificial. O Google Cloud reuniu alguns de seus clientes no evento Google Next ’24 para dar um panorama desse mercado. Guido Mathews, VP da área de radiologia e head de Imagine Data e AI Research Center da Bayer, foi um dos convidados, e contou que há, aproximadamente três anos, começou a desenvolver produtos para acessar ferramentas e tecnologias de diagnóstico.
Agora, a empresa usará a tecnologia do Google Cloud para desenvolver ainda mais sua plataforma de inovação para acelerar o desenvolvimento e a implantação de aplicações de saúde baseadas em IA, com foco na radiologia. A colaboração visa ajudar as organizações a superar alguns dos desafios na construção de produtos de software de imagens médicas escaláveis e compatíveis com IA usando recursos de dados.
A plataforma da Bayer permite que os usuários descubram insights com análise de dados alimentada por IA para projetar soluções, além de permitir que os desenvolvedores dimensionem e projetem soluções usando a assistência de IA generativa. Por fim, as empresas de saúde e ciências biológicas poderão implantar soluções médicas de geração de IA generativa para integração flexível em sistemas de saúde compatíveis.
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Para isso, diz ele, é necessário avaliar plataformas, recursos e ferramentas para entender se elas protegerão os dados dos clientes. “Isso significa privacidade e segurança. Mas também significa testes, já que o paciente está buscando uma boa experiência em todos os momentos. Todo esse processo é fundamental para nós”, revela ele.
Josh Weiss, VP de Produtos Digitais para Convidados do IHG Hotels e Resorts, comenta que a empresa acabou de relançar seu aplicativo móvel e vê um crescimento exponencial, o que confirma que a ferramenta está atendendo às necessidades dos clientes.
Hoje, o app entende quem são os clientes, se eles estão viajando para uma conferência ou de férias, quais são os sentimentos dele nessa viagem, entre outros. A partir disso, usa recursos de IA para criar tipos de inspirações de viagem para se conectar com pessoas que, às vezes, não sabem para onde querem ir.
Na Verizon, o grande desafio era melhorar a experiência do cliente que ligava ao call center. Kalyani Sekar, VP e Chief Data Oficer da empresa, está usando os serviços do Google Cloud para avaliar e estudar documentos que ajudem os atendentes a responder as dúvidas dos clientes com mais facilidade.
“Assim, eles podem conversar e entender as necessidades do cliente, pois um serviço de vendas precisa ser focado. Agora, estamos pensando em como podemos levar isso para o próximo nível”, comenta ela.
Por fim, Stephan Pretorius, CTO da WPP, dá detalhes da parceria com foco no marketing por meio da integração dos modelos Gemini da Google com o WPP Open, sistema operacional de marketing inteligente da empresa.
Como parte da colaboração, as avançadas ferramentas de IA generativa do Google Cloud serão usadas com os dados de marketing e publicidade proprietários da WPP. Isso permitirá que os clientes da WPP criem conteúdo específico para marcas e produtos usando IA generativa, obtenham insights mais profundos sobre seus públicos-alvo, prevejam e expliquem com precisão a eficácia do conteúdo e otimizem campanhas com processos adaptativos contínuos.
“O primeiro passo é a ideação para novas ideias, testar novos conceitos, começar as coisas como um espaço central de espaço profundo de ideias e conceitos. O segundo é a automação. O que significa fazer com mais rapidez e entregar resultados melhores para os clientes”, resume o CTO.
Além de grandes empresas, startups também estão batendo o cartão no Google Next ’24. É o caso da AssemblyAI, focada em uma plataforma para que desenvolvedores e organizações possam transformar e compreender dados de voz.
“Acabamos de lançar nosso modelo de base de próxima geração para várias tarefas de voz e IA. São tarefas como identificação de locutor de texto ou troca de código em vários idiomas diferentes”, comenta Dylan Fox, CEO da empresa. A AssemblyAI usa TPUs no Google Cloud para reduzir o custo de inferência em escala para as organizações que criam recursos de IA de ponta em seus modelos de Speech AI.
Já a OctoAI, que entrega infraestrutura para escalar aplicações de IA generativa, está anunciando uma parceria estratégica com o Google Cloud para levar seus desenvolvedores de IA generativa para a infraestrutura confiável e otimizada para IA da big tech.
“Estamos colocando tudo em um pacote completo com operações para gerar uma única plataforma, o que a torna eficiente, confiável e personalizável para executar por meio de diferentes ramos”, diz Luis Ceve, CEO da startup. A OctoAI, diz ele, necessita olhar para as empresas de hipervisor como uma comunidade de usuários para entregar eficiência e personalização.
David Friedberg, fundador e CEO da Ohalo Genetics, por sua vez, é focado em tecnologia agrícola. Ele diz usar ferramentas de melhoramento genético para alterar o genoma ou a genética das plantas para ajudá-las a serem mais produtivas, ou seja, aumentar o rendimento para usar menos terra, água, entre outros.
Há aproximadamente dez anos, a startup tem ferramentas que permitem entrar, editar e fazer alterações no genoma e, agora, com os modelos de IA, é possível descobrir quais ligações são previstas pelos efeitos de rotina. “E, portanto, podemos começar a fazer muitas mudanças no DNA e melhorar as características físicas das plantas. E isso será um enorme benefício para as sociedades em relação à sustentabilidade do planeta”, diz Friedberg.
Por fim, Kevin Chung, COO Writer.ai, plataforma de IA generativa full-stack que fornece às empresas um conjunto robusto de componentes de IA, lançou há pouco tempo um modelo de IA multimodal que analisa e integra dados visuais com texto. O modelo foi desenvolvido para ajudar a otimizar fluxos de trabalho complexos que envolvem imagens, gráficos, diagramas e outras entradas visuais, bem como compreensão de linguagem natural.
“Por exemplo, um cliente de consultoria global costumara produzir 500 milhões de e-mails internamente, o que é uma quantia enorme. Agora, eles conseguem ter o conteúdo personalizado e significativamente reduzido. Outro cliente, que ainda está desenvolvendo sua aplicação, tem aproximadamente 50 mil produtos. Você já pensou em ter o controle para ser capaz de construir uma experiência melhor para os clientes?”, exemplifica o executivo.
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*a jornalista viajou a convite do Google Cloud
