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Grupo Cepas aposta em solução de gestão integrada para crescer na América do Sul

No escritório de operações do Grupo Cepas, em Buenos Aires, a conversa sobre bebidas tem ganhado um vocabulário novo. Termos como “inteligência artificial generativa” e “migrar para a nuvem” agora circulam com a mesma naturalidade que “aperitivo” e “pronto para beber”. Fundada em 1934 e conhecida por marcas como Gancia, Dr. Lemon e Terma, a […]

Publicado: 10/12/2025 às 22:06
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Garrafas da tradicional bebida Gancia Bianco, alinhadas em uma prateleira com rótulos amarelos e detalhes em azul, produto icônico do portfólio do Grupo Cepas, que investe em inovação tecnológica e modernização de sua operação na América do Sul.
Construção civil — Foto: Reprodução

No escritório de operações do Grupo Cepas, em Buenos Aires, a conversa sobre bebidas tem ganhado um vocabulário novo. Termos como “inteligência artificial generativa” e “migrar para a nuvem” agora circulam com a mesma naturalidade que “aperitivo” e “pronto para beber”. Fundada em 1934 e conhecida por marcas como Gancia, Dr. Lemon e Terma, a empresa tenta, em 2024, redefinir sua estratégia de gestão e logística para não ficar para trás no setor de consumo massivo.

O projeto em questão é a adoção do RISE with SAP, uma solução tecnológica que promete reorganizar o fluxo de informações da companhia, unificando dados das operações na Argentina, Uruguai e Chile. Na prática, isso significa centralizar em uma única plataforma as demandas de produção, distribuição e abastecimento de produtos — de bebidas alcoólicas sofisticadas como o Grey Goose a opções de baixa graduação como os RTDs (prontos para beber) que movimentam prateleiras de supermercados.

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Para José Pozo, diretor de Operações e Supply Chain do Grupo Cepas, o projeto é uma tentativa de correr atrás do prejuízo. “As formas de trabalhar hoje são eficientes, mas sabemos que, se não mudarmos, podemos ficar para trás frente a nossos competidores. É uma questão de sobrevivência em um mercado que exige velocidade”, afirma ele, em tom pragmático. Entre os ganhos esperados, estão o ajuste da produção à demanda em tempo real e a redução de 70% nos custos e complexidades gerados por sistemas antigos.

Além disso, o Grupo Cepas aposta na inteligência artificial generativa como a nova aliada dos gestores. Com essa ferramenta, as equipes teriam acesso imediato a informações estratégicas e análises detalhadas de desempenho, o que poderia transformar a tomada de decisão em um processo quase intuitivo. “Estamos nos movendo para um modelo baseado em ‘tudo como serviço’. Migrar para a nuvem é o primeiro passo dessa jornada”, explica Luis Sánchez de la Torre, gerente de TI da região.

O setor de bebidas não é estranho a inovações — e o Grupo Cepas, menos ainda. Segundo o executivo, a empresa foi uma das pioneiras na América Latina a investir na categoria RTD, lançando o Dr. Lemon em uma época em que latas coloridas e prontas para consumo ainda eram vistas como excentricidades. A inovação virou padrão, e o produto se consolidou no mercado.

Agora, o desafio não está mais nas prateleiras, mas na organização interna. Com o consumo em constante transformação e a concorrência apostando em operações mais ágeis, o Grupo Cepas tenta uma virada tecnológica que vai além dos modismos de mercado. É um movimento de longo prazo, cuja promessa é evitar que um grande nome da indústria de bebidas da América Latina escorregue nos próprios processos.

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