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O papel da IA generativa na inovação e flexibilidade empresarial

A Inteligência Artificial tem sido, sem dúvida, um dos tópicos mais populares nos últimos meses, representando também uma oportunidade de negócios única para as empresas, aproximando-as de benefícios financeiros substanciais, bem como de colaboração e melhoria de produtos. No Brasil, um estudo da Gartner estima que 55% das empresas do país já se encontram em fase de […]

Publicado: 07/12/2025 às 03:32
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Construção civil — Foto: Reprodução

A Inteligência Artificial tem sido, sem dúvida, um dos tópicos mais populares nos últimos meses, representando também uma oportunidade de negócios única para as empresas, aproximando-as de benefícios financeiros substanciais, bem como de colaboração e melhoria de produtos. No Brasil, um estudo da Gartner estima que 55% das empresas do país já se encontram em fase de testes ou de produção da IA generativa.

No entanto, é essencial ir além da implementação atual da IA em plataformas abertas e desenvolver plataformas corporativas de IA que protejam a propriedade intelectual e o conhecimento das organizações. Esse próximo passo envolverá o desenvolvimento de plataformas internas de IA generativa, com modelos projetados não apenas para atender às necessidades específicas da empresa em termos de inovação e crescimento, mas também para salvaguardar e proteger seu know-how e vantagem competitiva.

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Estas dinâmicas permitirão que as organizações gerenciem melhor seus ativos intelectuais e dados sensíveis, garantindo a integridade de seus algoritmos, modelos e dados, protegendo-os contra possíveis vazamentos de informações ou riscos de segurança associados ao uso de plataformas externas.

Flexibilidade e adaptabilidade: vantagens da IA Generativa para as empresas

Além da transparência e confiança ao executar informações e processos internamente, as soluções proprietárias de IA generativa permitem que as empresas se adaptem às suas necessidades comerciais, proporcionando maior rapidez de reação aos desafios de sua indústria e mercado, fomentando flexibilidade e inovação. Da mesma forma, elas alimentam a inteligência empresarial em diferentes áreas e operações, facilitando o treinamento de modelos cada vez mais precisos e eficazes.

De fato, a Inteligência Artificial transformou radicalmente o cenário empresarial global. Ao escolher plataformas e modelos específicos adaptados às necessidades de cada organização, a segurança e a confiança nos sistemas são aprimoradas, ao mesmo tempo em que se promove a inovação e a flexibilidade, tanto no ambiente de trabalho interno quanto na interação com o mercado.

Isso representa uma oportunidade substancial para o mercado brasileiro. De acordo com o Índice Latino-Americano de Inteligência Artificial, o Brasil ocupa o segundo lugar entre os 12 países pertencentes à Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) em termos de conscientização, disseminação e adoção dessas tecnologias, com foco principalmente no setor privado. Essa tendência é refletida em um levantamento recente da Associação Brasileira das Empresas de Softwares (ABES), que estima que os investimentos em IA e IA generativa no país chegarão à marca dos 459 milhões de dólares em 2024, posicionando o Brasil como um dos países que mais alocam capital para IA na região.

Em nossa visão, esta inovação marca um antes e um depois para a indústria. A inteligência artificial está inaugurando uma nova era para pessoas e empresas, remodelando a maneira como criamos e interagimos com todos os tipos de conteúdo e dados. Apostar nessas soluções é, sem dúvida, um diferencial, um novo paradigma para os negócios. As empresas que adotam essas tecnologias mais rapidamente serão as mais preparadas para enfrentar os desafios e oportunidades que estão por vir, construindo estratégias preparadas para o futuro.

Da teoria à prática: estratégias para integrar IA nas empresas brasileiras

No entanto, para que as organizações em nosso país deem o salto para o mundo da Inteligência Artificial, é necessário um gerenciamento eficaz de dados, considerando normas, confidencialidade e políticas de privacidade, construindo assim uma estrutura de uso que oscile entre segurança e acessibilidade. Uma vez estabelecidos esses parâmetros, as empresas podem passar dos testes pilotos para a adoção generalizada, considerando três passos fundamentais:

  1. Desenhar um roteiro de casos de uso alinhados com as prioridades estratégicas da organização.
  2. Ter dados de qualidade e acessíveis que reflitam com precisão a realidade dos processos empresariais.
  3. Definir um conjunto de métricas que permita avaliar os resultados obtidos e acompanhar continuamente essas métricas para melhorar os processos empresariais.

Assim, a base de qualquer estratégia bem-sucedida de IA Generativa começa com os dados empresariais: volume, qualidade e disponibilidade servem como matéria-prima para a construção de algoritmos e redes neurais eficazes, mas também representam desafios na forma como essa informação é gerenciada.

Embora muitas empresas ainda estejam em um estágio inicial ou exploratório, a implantação mais ampla dessas tecnologias exige uma integração responsável, onde as organizações abracem a inovação enquanto implementam salvaguardas éticas robustas. Essa combinação não só fortalecerá a posição competitiva das empresas, mas também abrirá caminho para um futuro no qual a IA possa gerar um impacto positivo, tanto no mundo dos negócios quanto na sociedade em geral.

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