Hoje, mais do que nunca, a segurança cibernética tornou-se um ativo fundamental para o desempenho eficaz de cada setor, e o governo não é exceção. Dado o período eleitoral em vários países latino-americanos e, agora, no Brasil, as entidades devem estar conscientes das potenciais ameaças que existem para adotar medidas proativas e, assim, proteger a […]
Hoje, mais do que nunca, a segurança cibernética tornou-se um ativo fundamental para o desempenho eficaz de cada setor, e o governo não é exceção. Dado o período eleitoral em vários países latino-americanos e, agora, no Brasil, as entidades devem estar conscientes das potenciais ameaças que existem para adotar medidas proativas e, assim, proteger a democracia, mantendo a integridade e a privacidade dos processos eleitorais. Em 2024, uma série de eleições cruciais em vários países da região tem um impacto profundo no cenário geopolítico global e deve ser reconhecido que os processos eleitorais fazem parte da infraestrutura crítica de cada país.
Além disso, as capacidades em evolução das tecnologias de Inteligência Artificial (IA) acrescentam complexidade adicional, aumentando a potência dos ataques cibernéticos. No meio destes elevados riscos, entidades e grupos maliciosos estão preparados para explorar as tensões globais, orquestrando ataques cibernéticos e atividades de espionagem visando organizações governamentais e do setor privado para semear a discórdia e a incerteza.
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Os dados eleitorais, os sistemas eleitorais e os próprios resultados são alvos desejados pelos atores de ameaças cibernéticas que estão constantemente à procura de qualquer oportunidade para violar a estabilidade política dos países. Diante deste cenário, além de manter protegidos os cadastros eleitorais, as seções eleitorais e os sistemas de contagem e gestão eleitoral, é necessário criar uma cultura de conscientização cibernética que inclua todos os cidadãos, funcionários e legisladores de entidades públicas e empresas do setor privado.
Compete às entidades públicas, comissões eleitorais e agências governamentais aplicar as medidas necessárias para salvaguardar a segurança digital, especialmente antes das eleições. Isso inclui a incorporação de tecnologias para protocolos de criptografia, avaliações periódicas de vulnerabilidade, auditorias de segurança e aplicação de autenticação multifatorial para garantir que apenas indivíduos autorizados tenham acesso a informações confidenciais.
Listo algumas recomendações que se deve ter em conta para garantir que os processos eleitorais sejam mais seguros:
Ao dar prioridade à cibersegurança na época das eleições, podemos inspirar confiança no processo eleitoral e garantir que os votos dos cidadãos sejam registados com precisão e sem qualquer interferência ou manipulação externa. Salvaguardar as nossas instituições democráticas contra ameaças cibernéticas não é apenas responsabilidade dos governos, mas também requer o envolvimento da sociedade. Juntos, podemos criar um ambiente no qual as tecnologias digitais permitam que as eleições sejam realizadas de forma segura e transparente para o benefício de todos.
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