Qual a diferença entre buzz e tendência? Lorena Borja, futurista e professora de tendências de comportamento e consumo da ESPM e IED, em sua palestra “Esta tendência cabe no meu negócio?”, no IT Forum Trancoso, falou sobre essa e outras provocações. “Nas tendências, a gente organiza e entende onde estão as propriedades comuns. Quais são […]
Qual a diferença entre buzz e tendência? Lorena Borja, futurista e professora de tendências de comportamento e consumo da ESPM e IED, em sua palestra “Esta tendência cabe no meu negócio?”, no IT Forum Trancoso, falou sobre essa e outras provocações.
“Nas tendências, a gente organiza e entende onde estão as propriedades comuns. Quais são as características que se agrupam para entender padrões de comportamento”, explicou a especialista. Dentro deste universo, é necessário entender o que há de novo no mercado, qual o DNA da empresa, o que acontece na concorrência e qual a cultura do consumidor e do mercado. “A gente precisa desenvolver um olhar qualitativo para as pessoas”, complementou.
No passado, o problema era a falta de acesso à informação. Hoje, o desafio é entender quais informações são relevantes. Dessa forma, saímos da Era da Informação e chegamos na Era da Curadoria. Também muda, segundo Lorena, o sentimento de FOMO (Fear of Missing Out – ou Medo de Perder, em português) para o JOMO (Join of Missing Out – Prazer em Perder, em português).
“É preciso começar a trabalhar com a verdade e olhar com profundidade o consumidor. Eu preciso adotar todas as tendências de mercado? Ou eu preciso gerar valor para o meu negócio?”, indaga a especialista.
Ao falar especificamente de metaverso – um dos grandes temas do evento – ela alertou: “os consumidores não estão esperando as empresas rodarem as novas experiências da maneira mais perfeita possível. Os consumidores estão na jornada com vocês. É o momento de se arriscar em algumas coisas e fazer alguns testes”.
Para ajudar na análise de quais tendências realmente valem a pena, Lorena criou o Framework de Aderência de Inovações:
– Compatibilidade com o sistema de valores
– Vantagem relativa
– Complexidade ou facilidade de transição
– Possibilidade de testar
– Visibilidade da mudança e seus benefícios
“Nós precisamos olhar para os gaps nesse Framework, quais elementos não estão dentro do esperado e como solucionar essa questão. A partir disso, o negócio terá a dimensão de quais tendências investir”, finalizou.
