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Apenas 37% dos CIOs estão engajados com programas de sustentabilidade em TI

A sustentabilidade das operações de TI vem ganhando cada vez mais relevância nas organizações. Este ponto é considerado importante para 39% dos CIOs, revela um estudo realizado pela Paessler, especializada em monitoração de redes. Desses, 41% acreditam que a busca da sustentabilidade é bastante importante. Por outro lado, apenas 37% dos gestores estão engajados com […]

Publicado: 09/12/2025 às 06:19
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Apenas 37% dos CIOs estão engajados com programas de sustentabilidade em TI
Construção civil — Foto: Reprodução

A sustentabilidade das operações de TI vem ganhando cada vez mais relevância nas organizações. Este ponto é considerado importante para 39% dos CIOs, revela um estudo realizado pela Paessler, especializada em monitoração de redes. Desses, 41% acreditam que a busca da sustentabilidade é bastante importante.

Por outro lado, apenas 37% dos gestores estão engajados com programas de sustentabilidade na TI. No recorte vertical, contudo, o cenário se altera: 45% dos entrevistados do setor de finanças, por exemplo, já estão implementando novos processos e tecnologias para otimizar o uso de recursos tecnológicos.

“A pesquisa mostra que mesmo os gestores de TI que ainda não iniciaram a jornada de sustentabilidade têm uma clara visão dos pontos a serem modificados em suas empresas”, analisa Luís Arís, gerente de negócios da Paessler LATAM.

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O levantamento foi conduzido a partir de entrevistas, realizadas no primeiro semestre, com 1548 líderes de TI de empresas dos EUA, Alemanha, Reino Unido, Canadá, França, Austrália, Brasil e México.

Tecnologias verdes

O levantamento mostra que quase metade dos gestores de TI (45%) valoriza a possibilidade de reduzir o uso de hardware em suas empresas. Ao mesmo tempo, cerca de 40% apostam no uso de soluções de smart building (plataformas baseadas em sensores IoT que edifícios) para reduzir o consumo de energia. Além disso, metade acredita que o maior desafio nos próximos dez anos será a gestão de ambientes com dispositivos IoT.

Já 36% entendem que migrar o data center para a nuvem é uma estratégia para fortalecer a sustentabilidade, enquanto 34% optaram por usar somente data centers “verdes”. “A busca de sustentabilidade é um diferencial de negócios, influindo na decisão de compra dos consumidores. Os gestores de TI sabem disso e estão ativamente se preparando para fazer sua parte nesse avanço”.

Percepção dos CIOs

No geral, a pesquisa revela que os gestores de TI estão satisfeitos com os resultados de gestão de infraestrutura implementada. Sendo assim, a maioria considera-se felizes quando percebem que todo o ambiente de TI está sobre controle e afirma que consegue corrigir rapidamente qualquer falha na rede.  Como reflexo dessa estabilidade e controle, metade dos entrevistados consegue ter tempo para se dedicar a projetos de inovação.

Dentre as áreas monitoradas, 70% dos CIOs elencaram pontos remotos como filiais, mobile computing e colaboradores em teletrabalho até o chão de fábrica, passando por todos os componentes digitalizados da empresa. Outros 33% têm visibilidade e controle sobre partes de seus ambientes digitais e 9% monitoram o consumo de energia de seu ambiente.

Para Arís, a expansão digital das empresas durante a pandemia nem sempre foi acompanhada do uso de plataformas de monitoração que conseguem medir o status de cada elemento da rede, seja hardware, seja software, seja processo.  “Isso leva a um contexto em que a TI apresenta falhas constantes, prejudicando os negócios. É fundamental que, nesse final de 2021 e também em 2022, aumente a maturidade desse universo”.

Os dados também revelam as frustrações dos líderes responsáveis por garantir a continuidade dos negócios por meio da gestão de ambientes heterogêneos e distribuídos de TI. Quase metade diz sofrer quando algo de errado ocorre com a rede e eles não conseguem prever ou lamenta quando é um usuário que informa que há falhas no ambiente.

Mais de um terço (33%) busca contornar os problemas trazidos pelos usuários que acessam, na “shadow IT”, portais web não homologados aumentando a vulnerabilidade dos sistemas a invasões e roubo de dados. “As estatísticas acima são apenas a ponta do iceberg – a velocidade de transformação dos ambientes digitais é tal que o gestor está sempre olhando para o próximo desafio que terá de enfrentar”, finaliza Arís.

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