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Big techs apostam suas fichas em energia nuclear para alimentar crescimento

Amazon, Google e Meta se uniram a outras gigantes do setor de tecnologia em um movimento para triplicar a capacidade nuclear global até 2050. O esforço, coordenado pela World Nuclear Association, é revelado pelo Financial Times, conta com o apoio de grandes consumidores de energia, como a petroleira Occidental e a produtora química Dow. O […]

Publicado: 06/12/2025 às 17:37
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Susquehanna Usina Nuclear AWS
Construção civil — Foto: Reprodução

Amazon, Google e Meta se uniram a outras gigantes do setor de tecnologia em um movimento para triplicar a capacidade nuclear global até 2050.

O esforço, coordenado pela World Nuclear Association, é revelado pelo Financial Times, conta com o apoio de grandes consumidores de energia, como a petroleira Occidental e a produtora química Dow.

O objetivo é garantir fontes estáveis de eletricidade para operações intensivas em energia e acelerar a transição para uma economia de baixo carbono.

A iniciativa segue uma tendência crescente de apoio à energia nuclear, impulsionada por compromissos assumidos por bancos globais e discussões na COP28.

Leia também: Apple e Google estão sob pressão no Reino Unido: monopólio nos navegadores trava inovação

A Amazon, que já investiu mais de US$ 1 bilhão no setor, defende que novas usinas são essenciais para a segurança energética dos EUA e para enfrentar os desafios climáticos.

Empresas como Meta argumentam que a construção de novas usinas exige colaboração entre governos, desenvolvedores e consumidores, além da redução de barreiras regulatórias. Em 2023, a companhia lançou uma chamada para aquisição de até 4 gigawatts de energia nuclear a partir da próxima década.

O avanço da energia nuclear já provoca mudanças políticas. O Japão anunciou um aumento da participação nuclear em sua matriz, enquanto a Itália avalia a reintrodução dessa fonte após décadas de proibição.

No entanto, desafios persistem, incluindo altos custos e incertezas sobre novas tecnologias, como os reatores modulares pequenos (SMRs). Líderes do setor energético alertam que projetos nucleares significativos podem demorar até 2035 ou mais para se concretizarem, o que levanta dúvidas sobre a viabilidade da transição no curto prazo.

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