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CTOs mulheres ganham 48% menos que homens, indica estudo

As mulheres que ocupam cargos de alta liderança em tecnologia nas companhias – as Chief Technology Officer, ou CTOs – ganham em média 48% menos que homens na mesma posição. A média considera profissionais com o mesmo nível de experiência e qualificação profissionais. É o que revela pesquisa feita pela consultoria Plongê entre profissionais de […]

Publicado: 10/12/2025 às 17:18
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Construção civil — Foto: Reprodução

As mulheres que ocupam cargos de alta liderança em tecnologia nas companhias – as Chief Technology Officer, ou CTOsganham em média 48% menos que homens na mesma posição. A média considera profissionais com o mesmo nível de experiência e qualificação profissionais. É o que revela pesquisa feita pela consultoria Plongê entre profissionais de diretoria de tecnologia.

O percentual é bastante superior à média de 22% de diferença salarial entre gêneros quando consideradas todas as atividades no Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no último Censo.

Foram considerados dados do segundo semestre de 2023, sobre profissionais que ocupam o cargo de alta liderança em tecnologia no estado de São Paulo e com o mesmo tempo de experiência (23 anos em média).

Leia ainda: Vagas de diversidade aumentam 32,7% nas Big Techs em 2023

“Trabalhando com altas lideranças de grandes empresas percebemos o grande desfalque desta posição em desigualdade de gênero. Não há somente menos mulheres CTOs, mas as que estão no mercado não são valorizadas da mesma forma”, diz Adriana Orelhana, sócia da Plongê e especialista em Executive Search em posições C-level. “E o pior, algumas empresas se aproveitam dessa disparidade salarial do cargo para investir menos ao contratarem mulheres.”

Segundo a especialista, a prática de remuneração desigual de gênero entre empresas prejudica o setor, que já sofre um “apagão” de profissionais qualificados. De um lado, homens e mulheres são atraídos por ofertas de trabalho no exterior enquanto, de outro, grande número de pessoas é excluído de oportunidades.

Adriana adverte que a equiparação salarial dentro de uma empresa e em cargos de uma mesma hierarquia deve estar entre os objetivos das organizações. Somente em 2023, o tema foi objeto de mais de 36,8 mil processos ajuizados no Brasil, segundo o Tribunal Superior do Trabalho (TST).

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