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Para indústria eletroeletrônica, tarifas de Trump são oportunidade para o Brasil

A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) disse que as tarifas de importação impostas pelo governo do presidente do EUA, Donald Trump, aos países que concentram boa parte da produção mundial de eletrônicos é uma “oportunidade estratégica” para o Brasil. A entidade reúne as fabricantes e empresas do setor no País. A entidade […]

Publicado: 07/12/2025 às 00:40
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Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, em destaque. Ele está usando um terno azul escuro, camisa branca e gravata vermelha, com um pin da bandeira americana na lapela. Sua expressão é séria, e o fundo escuro realça sua figura. eletronica
Construção civil — Foto: Reprodução

A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) disse que as tarifas de importação impostas pelo governo do presidente do EUA, Donald Trump, aos países que concentram boa parte da produção mundial de eletrônicos é uma “oportunidade estratégica” para o Brasil. A entidade reúne as fabricantes e empresas do setor no País.

A entidade cita a taxa de 46% sobre produtos do Vietnã, 34% sobre os da China e 20% sobre os da União Europeia, bem acima dos 10% impostos ao Brasil, que “se encontra em uma posição competitiva relativamente vantajosa”, diz o comunicado enviado ao ITF, “similar à de outros países como Reino Unido, Turquia, Costa Rica e Argentina”.

Para a Abinee, essa configuração “coloca o País em igualdade de condições com outros concorrentes, e pode abrir portas para um aumento das exportações de produtos do setor elétrico e eletrônico para os EUA”.

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Desafios

No comunicado, a Abinee também diz acreditar que o Brasil não deve “entrar nessa guerra tarifária”, mas sim se preparar para uma concorrência ainda maior no mercado interno, já que países como China, Coreia do Sul e Vietnã devem “redirecionar exportações para outros mercados”. A entidade também clama por uma aceleração do acordo entre o Mercosul e a União Europeia, de modo que o Brasil amplie exportações para a Europa.

A Abinee também defende medidas para “proteger a indústria local, estimular a competitividade e, ao mesmo tempo, consolidar-se como um destino atrativo para investimentos produtivos”. “Se não baixarmos o custo Brasil, nós vamos nadar e morrer na praia”, diz o presidente da Abinee, Humberto Barbato, repetindo reivindicação histórica da entidade empresarial.

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