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Nvidia projeta data centers trilionários e um mundo dominado por IA e robôs humanoides

A Nvidia revelou durante o GTC 2025, seu evento global que acontece nos Estados Unidos, uma visão ambiciosa para o futuro da computação e da inteligência artificial (IA), destacando a construção de megacentros de dados impulsionados por milhões de GPUs e uma nova era de robôs humanoides. Segundo o Tech Radar, o CEO da empresa, […]

Publicado: 06/12/2025 às 06:08
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Imagem com o logotipo da Nvidia exibido em uma tela de dispositivo móvel no centro da composição. Ao fundo, há gráficos financeiros em verde, sugerindo análise de mercado ou valorização de ações da empresa. A imagem remete ao contexto financeiro e tecnológico da Nvidia (gartner)
Construção civil — Foto: Reprodução

A Nvidia revelou durante o GTC 2025, seu evento global que acontece nos Estados Unidos, uma visão ambiciosa para o futuro da computação e da inteligência artificial (IA), destacando a construção de megacentros de dados impulsionados por milhões de GPUs e uma nova era de robôs humanoides.

Segundo o Tech Radar, o CEO da empresa, Jensen Huang, apresentou o conceito das “fábricas de IA”, instalações massivas em que tokens gerados por inteligência artificial seriam equivalentes a receita, com uma projeção de valor que pode chegar a US$ 1 trilhão.

A Nvidia quer liderar a próxima geração de infraestrutura de IA e prevê a criação de data centers de escala inédita. Segundo previsões de analistas, os investimentos globais em data centers podem atingir US$ 1 trilhão até 2027 ou 2029, dependendo das projeções. Empresas como Apple já comprometeram US$ 500 bilhões nessa direção, reforçando a magnitude desse mercado.

Um dos destaques do evento foi a apresentação dos sistemas de switches fotônicos da Nvidia, projetados para conectar milhões de GPUs dentro do mesmo ambiente físico, viabilizando a escalabilidade dessas chamadas fábricas de IA.

Leia também: Nvidia avança na robótica com novo modelo de IA para humanoides

Era dos robôs humanoides

Outro ponto de grande impacto foi a visão da Nvidia para um mundo repleto de robôs humanoides inteligentes. Durante a apresentação, o vice-presidente de Omniverse e Simulação da Nvidia, Rev Lebaredian, destacou que a IA física está transformando indústrias avaliadas em US$ 50 trilhões, abrangendo 2 bilhões de câmeras, 10 milhões de fábricas e dois bilhões de veículos, além de projetar um futuro onde bilhões de robôs humanoides estarão em atividade.

A Nvidia aposta no conceito de três pilares computacionais para essa revolução. O primeiro é o treinamento pré e pós-uso, realizado via DGX, o segundo é a simulação e ga eração de dados sintéticos, processados no Omniverse, e, por fim, a execução em tempo real, suportada pelo AGX.

Com essa abordagem, a empresa prevê que robôs humanoides poderão aprender novas habilidades continuamente, utilizando tanto dados reais quanto sintéticos, refinando seu conhecimento quase instantaneamente.

O primeiro modelo dessa nova geração pode ser baseado no recém-anunciado GR00T N1, desenvolvido em parceria com Google DeepMind e Disney Research. A escolha do nome remete ao personagem Groot, de Guardiões da Galáxia, e à estética de Wall-E, filme que abordou o impacto da robótica na humanidade.

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