Um estudo divulgado recentemente pela Kyndryl, feito em parceria com a Microsoft, concluiu que são poucas as empresas brasileiras que usam ferramentas tecnológicas para alcançar metas de sustentabilidade. E, pelo lado oposto, também são poucas as que incluem a preocupação com o meio-ambiente nas estratégias de dados. O estudo se chama The Global Sustainability Barometer, […]
Um estudo divulgado recentemente pela Kyndryl, feito em parceria com a Microsoft, concluiu que são poucas as empresas brasileiras que usam ferramentas tecnológicas para alcançar metas de sustentabilidade. E, pelo lado oposto, também são poucas as que incluem a preocupação com o meio-ambiente nas estratégias de dados.
O estudo se chama The Global Sustainability Barometer, e foi realizado pela Ecosystm. Foram ouvidos 1.523 líderes de negócios de tecnologia e sustentabilidade em 16 países na Ásia, EMEA e Américas, incluindo o Brasil, entre setembro e outubro de 2023. E descobriu que apesar de 90% das organizações brasileiras colocarem metas de sustentabilidade em alto nível estratégico de importância, apenas 12% a integraram em estratégias e dados.
No Brasil, a demanda dos clientes por produtos sustentáveis continua sendo o principal impulsionador dos esforços de sustentabilidade (60%), seguido pela redução do consumo e das despesas de energia (53%). Enquanto 70% das organizações pesquisadas no Brasil consideram a importância no papel da tecnologia para atingir esses objetivos, apenas 33% dizem estar fazendo pleno uso dela.
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“No Brasil, muitas empresas estão em diferentes estágios de maturidade em sustentabilidade, mas o potencial para alavancar a tecnologia para o gerenciamento de dados, realizar relatórios e impulsionar inovações de sustentabilidade é significativo”, explica em comunicado Frank Koja, diretor geral da Kyndryl Brasil. “Mais da metade dessas organizações está confiando a supervisão das funções de sustentabilidade a seus CEOs, indicando um reconhecimento crescente da importância estratégica da sustentabilidade.”
O estudo também descobriu que 55% das organizações no Brasil usam IA para melhorar a eficiência, reduzir a pegada ambiental e construir operações sustentáveis, mas apenas 25% utilizam inovações tecnológicas para atingir metas de sustentabilidade.
E os clientes são os que mais defendem políticas e práticas de sustentabilidade, seguidos por funcionários, investidores e parceiros da cadeia de suprimentos.
“A tecnologia emergiu como uma habilitadora chave para o sucesso da sustentabilidade, e seu papel só continuará a crescer com o advento de ferramentas de IA mais sofisticadas”, diz Shelly Blackburn, vice-presidente da área de cross solutions na Microsoft.
O estudo elenca melhores práticas de sustentabilidade para impulsionar o crescimento e melhorar os resultados dos negócios. São as seguintes:
“Diante de temperaturas recordes e eventos climáticos sem precedentes, este é um momento que exige ação coletiva de governos, indústrias, empresas e indivíduos”, diz Ullrich Loeffler, cofundador e CEO da Ecosystm.
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