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Conversational Banking: por que o WhatsApp se tornou o novo front dos bancos?

Por Luiz Reolon, diretor executivo LATAM na CI&T  Após a fase inicial de experimentação com a Inteligência Artificial Generativa (IA Gen), em que as empresas focaram majoritariamente na busca por ganhos de eficiência operacional, entramos agora em um novo estágio: o da hiperpersonalização.  Esse segundo ato da IA Gen traz à tona uma mudança de […]

Publicado: 06/12/2025 às 04:44
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A imagem mostra uma mão segurando um smartphone com a tela ligada, exibindo a tela de carregamento do aplicativo WhatsApp. O logotipo verde e branco do WhatsApp está centralizado na tela preta, com o nome do aplicativo logo abaixo. O fundo da imagem está levemente desfocado, mostrando um ambiente ao ar livre com plantas verdes e um copo com bebida alaranjada ao lado
Construção civil — Foto: Reprodução

Por Luiz Reolon, diretor executivo LATAM na CI&T 

Após a fase inicial de experimentação com a Inteligência Artificial Generativa (IA Gen), em que as empresas focaram majoritariamente na busca por ganhos de eficiência operacional, entramos agora em um novo estágio: o da hiperpersonalização. 

Esse segundo ato da IA Gen traz à tona uma mudança de perspectiva. CIOs de diferentes setores estão sendo pressionados a ir além da otimização de processos e demonstrar, de forma concreta, como a IA pode transformar a experiência do cliente. E poucos setores têm avançado tão rapidamente nessa direção quanto o financeiro. 

Naturalmente inclinadas à adoção de novas tecnologias, instituições financeiras estão na vanguarda da exploração do conversational banking: um modelo de interação que utiliza interfaces conversacionais baseadas em IA para tornar o relacionamento com o cliente mais fluido, eficiente e sem fricções. 

Leia também: Disney domina arte de usar tecnologia com a magia no centro da experiência

Da intenção humana à ação automatizada: como a IA está redefinindo a jornada do cliente

O diferencial das soluções de conversational banking está na capacidade de interpretar a intenção do usuário e executar ações automaticamente dentro de plataformas de mensagens como o WhatsApp. Hoje, já é possível realizar um Pix apenas enviando a foto de uma conta de restaurante e dizendo ‘’quero pagar metade para o João’’, entre diversas outras possibilidades.  

Essa abordagem redefine o patamar de conveniência. Em vez de exigir que o cliente se adapte aos fluxos dos bancos, são as instituições que se moldam ao fluxo de vida dos clientes. 

Alguns dos principais benefícios desse modelo incluem: 

  • Eficiência operacional
    Agentes autônomos permitem automatizar boa parte do atendimento sem comprometer a qualidade, resultando em redução de custos, alívio das equipes e operação contínua, 24 horas por dia, 7 dias por semana.
     
  • Maior satisfação e engajamento
    Com presença em 99% dos smartphones brasileiros, o WhatsApp oferece uma experiência familiar, intuitiva e acessível — reduzindo barreiras tecnológicas e aumentando significativamente o engajamento dos usuários.
     
  • Expansão de mercado e conversão
    Estar presente no aplicativo mais utilizado do país amplia o alcance dos serviços e facilita a oferta de novos produtos e experiências, impactando diretamente a conversão e o crescimento da base de clientes.
     
  • Inovação e diferenciação de marca
    Empresas que investem em interações inteligentes posicionam-se na vanguarda da inovação, em um contexto em que a experiência do cliente é tão relevante quanto o próprio produto. 

Navegando a nova era do Customer Experience com IA Generativa

Embora simples do ponto de vista do usuário, o conversational banking representa um desafio técnico para os times de desenvolvimento. Essa evolução do Customer Experience só é possível graças à coordenação de múltiplos agentes autônomos de IA, cada um especializado em uma ação específica. 

Por lidar com dados sensíveis do setor bancário, a adoção deve ser feita com uma estratégia clara de evolução. O ideal é começar por uma área específica do negócio, colher aprendizados e expandir gradualmente.  

Outro ponto crucial é a confiança do usuário. Para aumentá-la, muitas empresas estão adotando modelos multicanais — iniciando a interação no WhatsApp e direcionando para o aplicativo oficial da instituição em etapas que exigem autenticação ou segurança adicional. 

Essa capacidade de ser, ao mesmo tempo, conversacional e transacional sinaliza uma mudança de paradigma: do modelo tradicional de múltiplas telas para uma nova lógica de interação baseada na conversa.  

O futuro do relacionamento entre instituições financeiras e clientes está em curso — e ele fala, cada vez mais, a linguagem da conveniência, da personalização e da inteligência artificial. 

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