ataque hacker
cibersegurança
PSafe
segurança

Vazamento em massa pode ter exposto CPF de milhões de brasileiros

Um vazamento em massa descoberto pelo laboratório de segurança digital dfndr lab, da empresa de cibersegurança PSafe, aponta para a possível exposição de dados sensíveis de milhões de cidadãos brasileiros. A brecha de segurança foi identificada na manhã desta terça-feira (19). A origem do ataque ou os cibercriminosos responsáveis, no entanto, ainda não foram divulgados. […]

Publicado: 08/12/2025 às 06:27
Leitura
2 minutos
Construção civil — Foto: Reprodução

Um vazamento em massa descoberto pelo laboratório de segurança digital dfndr lab, da empresa de cibersegurança PSafe, aponta para a possível exposição de dados sensíveis de milhões de cidadãos brasileiros.

A brecha de segurança foi identificada na manhã desta terça-feira (19). A origem do ataque ou os cibercriminosos responsáveis, no entanto, ainda não foram divulgados. A dfndr lab também não apontou a origem dos dados roubados.

Segundo o laboratório, o banco de dados vazado inclui informações como CPF, nome completo e data de nascimento que pertencem a “quase todos os brasileiros”. Na lista há, inclusive, grandes autoridades do país.

Leia também: Salto em ataques ransomware estariam ligados à prática do home office

Além de pessoas físicas, informações sobre 40 milhões de empresas, contendo CNPJ, razão social, nome fantasia e data de fundação também foram vazadas. Mais de 104 milhões de veículos automotores, incluindo dados sobre número de chassis, município de registro, placa do automóvel, modelo e ano de fabricação, tiveram o mesmo destino.

Diretor do dfndr lab, Emilio Simoni aponta que é possível atacantes utilizem o materal obtido em golpes de phishing, empregando engenharia social para adquirir ainda mas dados críticos de vítimas ou para aplicar golpe – como tomar empréstimos e contratar serviços em nome de vítimas, por exemplo.

Há também a possibilidade que as informações consideradas de alto valor, como os dados relativos a empresas e veículos, sejam comercializadas ilegalmente em fóruns da dark web.

“Os cibercriminosos disponibilizam parte das bases para comprovar a veracidade das informações obtidas e tentam de alguma forma lucrar com esses incidentes, vendendo dados mais aprofundados como e-mails, telefones, dados de poder aquisitivo e ocupação das pessoas afetadas”, pontua Simoni.

As melhores notícias de tecnologia B2B em primeira mão
Acompanhe todas as novidades diretamente na sua caixa de entrada
Imagem do ícone
Notícias
Imagem do ícone
Revistas
Imagem do ícone
Materiais
Imagem do ícone
Eventos
Imagem do ícone
Marketing
Imagem do ícone
Sustentabilidade
Autor
Notícias relacionadas