O Hospital Sírio-Libanês inaugurou seu próprio laboratório de análises clínicas. Com cerca de 1.100 m² e um investimento de R$ 20 milhões, o espaço começou a operar neste mês e conta com ferramentas avançadas de automação, incluindo o uso de Inteligência Artificial (IA). O laboratório também conta com um sistema de tubos pneumáticos100% conectados a […]
O Hospital Sírio-Libanês inaugurou seu próprio laboratório de análises clínicas. Com cerca de 1.100 m² e um investimento de R$ 20 milhões, o espaço começou a operar neste mês e conta com ferramentas avançadas de automação, incluindo o uso de Inteligência Artificial (IA). O laboratório também conta com um sistema de tubos pneumáticos100% conectados a uma esteira de equipamentos para o processamento de exames urgentes, além de uma central técnica especializada.
Os sistemas implantados no laboratório foram desenvolvidos para eliminar etapas de intervenções manuais e otimizar o processamento das amostras coletadas. Segundo o diretor-geral do hospital, Fernando Ganem, o novo laboratório já possibilita uma análise de exames 50% mais rápida. Um dos fatores que contribuem para essa eficiência é a separação entre exames eletivos e aqueles destinados a pacientes do pronto-atendimento.
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Atualmente, o Sírio-Libanês processa entre 450 mil e 500 mil exames por mês em São Paulo. A expectativa é dobrar essa capacidade com a nova tecnologia. Após a coleta, as amostras são enviadas ao laboratório em cerca de 10 segundos por meio de um sistema tubular conectado a à esteira automatizada, que realiza a triagem e análise da coleta em poucos minutos, sem necessidade de manuseio humano, dependendo do tipo de exame.
Para o novo laboratório, o hospital contratou mais 80 profissionais de saúde, focados na análise final dos exames. A IA é empregada para identificar amostras com resultados alterados, liberando automaticamente aquelas dentro dos padrões saudáveis e acionando algoritmos que incluem exames confirmatórios ou complementares para os casos de alterações. Assim, a análise é concluída pelo biomédico especialista, garantindo maior assertividade e segurança técnica.
“Com esse sistema, estamos poupando e realocando a mão de obra especializada para os casos alterados”, afirma Maria Mirtes Sales, gerente médica do laboratório.
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